O Supremo Tribunal Federal (STF) distribuiu o pedido de suspensão do processo da “trama golpista” ao ministro André Mendonça.

Filipe Martins, réu no chamado “núcleo 2” da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), quer interromper as audiências até que seja julgado seu recurso contra decisão de Alexandre de Moraes.

O ministro vetou depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos filhos dele, Eduardo (PL-SP) e Carlos (PL-RJ), além do ex-PGR Augusto Aras, indicados por Martins como testemunhas de defesa.

Além do veto a testemunhas, outros aspectos do processo, como a competência do STF para julgar o caso, a ausência de intimação de testemunhas de defesa e a falta de tempo para análise das provas também foram questionados pela defesa do ex-assessor, conduzida pelo advogado criminalista Jeffrey Chiquini.

“O Brasil está dando a André Mendonça a oportunidade de ouro de estraçalhar, arregaçar, reduzir a pó essa palhaçada toda - tudo dentro da legalidade, aplicando apenas a norma em vigor, falando nos autos. Não deveria ser necessário coragem para simplesmente aplicar a constituição e fazer cessar abusos judiciais”, comentou a juíza exilada Ludmila Lins Grilo.

O advogado Jeffey Chiquini soltou o verbo no X:

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