Absolutamente impotente diante das decisões dos EUA contra o país e seus membros corruptos, a ditadura brasileira transforma Jair Bolsonaro em refém.

A invasão da casa do ex presidente hoje pela polícia judiciária e a imposição de medidas para isolar completamente Bolsonaro são uma afronta insana ao povo brasileiro e, mais insana ainda, uma clara mensagem de guerra a Donald Trump.

O filme O Rato Que Ruge, de 1959, onde um país diminuto e desconhecido - falido - declara guerra aos EUA para se salvar da bancarrota é uma comédia, uma referência satírica ao Plano Marshall.

O filme brasileiro de hoje, protagonizado por Alexandre de Moraes -uma analogia óbvia- é, entretanto, uma tragédia.

Com o mesmo script, mas com um final previsto muito, muito diferente.

A reação dos EUA já é esperada pelos próprios atores, numa espécie de planejamento suicida onde, no final do filme, quem morre é o povo do Brasil.

A estratégia é suja, porca, sem pé nem cabeça, sem objetivo claro além o de arruinar completamente e definitivamente a imagem diplomática do país e assumir uma briga onde não existe a menor possibilidade de vitória.

Quantas decisões insanas foram tomadas, no mundo, lastreadas somente na sociopatia de seus executores, como no caso de Adolf Hitler?

E porque isso foi permitido?

A resposta é visível, clara como água, neste Brasil de 2025, recheado de deputados e senadores covardes e omissos.

A resposta virá.

Não do congressinho brasileiro, ajoelhado.

Mas dos que hoje, fora do Brasil, entenderam o processo e abandonaram o congresso, como Eduardo Bolsonaro, agora impedido de se comunicar com o próprio pai.

A ação demente da polícia judiciária de hoje tem tudo para se transformar num estrondoso tiro no pé da ditadura.

Imediatamente, hoje se cria uma enorme união de brasileiros em torno da Justiça - a verdadeira - e de Jair Bolsonaro.

É essa união que todos nós, brasileiros decentes, devemos alimentar, longe de disputas menores, de uma polarização que é a arma das ditaduras.

Porque, sem dúvida, não é apenas Jair Bolsonaro que hoje vira refém dessa quadrilha.

É o Brasil e seu povo, igualmente.