A farsa travestida de “democracia” em reunião no Chile entre presidentes de 5 países

21/07/2025 às 16:57 Ler na área do assinante

Neste 21 de julho de 2025, os presidentes do Brasil, Colômbia, Chile, Espanha e Uruguai reúnem-se em Santiago, no Chile, sob o pretexto de debater a situação da democracia no mundo. O evento foi batizado de "Democracia Siempre!", em clara alusão à célebre frase de Che Guevara “Hasta la victoria siempre!”, utilizada em carta a Fidel Castro.

A escolha simbólica não poderia ser mais contraditória. Invocar Che Guevara como inspiração para uma cúpula em defesa da democracia é um insulto às vítimas do autoritarismo marxista-leninista que ele ajudou a implantar. Che não foi um defensor das liberdades democráticas, foi um guerrilheiro que participou de execuções sumárias e ajudou a consolidar uma das ditaduras mais repressivas do continente.

O que une os cinco mandatários presentes é a afinidade ideológica de esquerda, ora socialista, ora abertamente comunista, além do apoio recorrente a regimes ditatoriais ou grupos terroristas, como o Hamas, a Venezuela de Maduro e a Nicarágua de Ortega. Falam de democracia enquanto elogiam tiranos, reprimem opositores e silenciam sobre violações gritantes de direitos humanos.

Dentre os temas abordados no encontro, um dos destaques é o “combate ao discurso de ódio nas plataformas digitais”, um tópico que, no caso do Brasil, beira a ironia.

Não me cabe fazer juízo sobre os demais países presentes. Mas a presença do governo brasileiro nesse tipo de discussão chega a ser cínica diante da realidade vivida internamente. No Brasil as instituições estão enfraquecidas, o Congresso Nacional, amedrontado e omisso, assiste calado à constante invasão de competências promovida por uma Suprema Corte que atua como legisladora e censora.

Há fortes suspeitas, já noticiadas, de que o governo mantém um "gabinete do ódio institucionalizado", sediado dentro do próprio Palácio do Planalto, financiado com dinheiro público, com o objetivo de atacar adversários políticos nas redes sociais, promovendo linchamentos digitais e desinformação.

Falar em democracia enquanto se omite diante do maior escândalo de corrupção previdenciária da história, o roubo de bilhões de reais de aposentados e pensionistas do INSS, é mais do que hipocrisia. É desonestidade política.

Além disso, o Brasil vive hoje um profundo isolamento diplomático, com relações estremecidas com os Estados Unidos, Israel e outras democracias relevantes. A política externa lulista se alinha mais a ditaduras e autocracias do que a regimes democráticos consolidados.

Não, o Brasil de Lula não tem legitimidade moral nem institucional para dar lições sobre democracia ao mundo.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir

Truth

Siga-nos no Truth

Seguir