Analogias entre o Tribunal Popular de Roland Freisler e o STF de Alexandre de Moraes

Ler na área do assinante

Bolsonaro, ao cancelar a entrevista que deveria dar em 21/07 ao site Metrópoles, fez a coisa certa. A situação de Bolsonaro lembra as das vítimas do famigerado ‘Volksgerichtshof’, o Tribunal Popular de Hitler, e Alexandre de Moraes lembra o Juiz Roland Freisler (1893-1945), que presidia aquele tribunal.

Como no caso de Bolsonaro, e outras vítimas atuais, os réus de Freisler adentravam o Tribunal Popular já sabendo que estavam condenados. Bolsonaro sabe – sempre soube - que, desde o início da farsa de sua acusação como autor de um golpe que nunca aconteceu, nunca foi planejado, ou cogitado, já estava condenado. O Roland Freisler tupiniquim já o condenou desde o início.

A diferença entre Freisler e Moraes é que o primeiro servia a uma ditadura previamente existente, o Nazismo, enquanto que o segundo é o criador da atual ditadura judicial que verga e envergonha os brasileiros com mais de dois neurônios. Quanto aos procedimentos de um e outro, são similares: ambos sempre demonstraram profundo desprezo pelo devido processo legal, pelas leis existentes e pela Constituição. Há um caso em que um advogado levantou o Código de Processo Legal, para contestar a atuação de Freisler. Este, furioso, tomou o instrumento legal e o atirou no chão. Qual a diferença entre este ato de Freisler e o que Alexandre, o Pequeno, faz diariamente?

Bolsonaro cancelou sua entrevista à revista Metrópoles levando em conta o risco de ser preso, já que fora, sem jamais ter sido condenado em processo algum, proibido por Roland Freisler, digo Alexandre de Moraes.

Champinha, o adolescente matador cruel, também deu entrevista enquanto preso. Suzane Von Richthofen, que planejou o assassinato dos pais, foi outra que deu entrevista após condenada e presa. Fernandinho Beira-Mar, o maior traficante do Brasil, com vários assassinatos pesando nos ombros, também deu entrevista enquanto preso. Até Lula, enquanto 'residia' na prisão da PF em Curitiba, deu entrevistas autorizadas pelo STF. Isto depois de Lula, o Grande Larápio, ter sido condenado em segunda instância por crime de roubo e desvio de dinheiro público. Já Bolsonaro, inocente de todas as manipulações do nosso Roland Freisler atual, também conhecido como Alexandre, o Mínimo, está proibido de se comunicar até com o filho, regalia que nunca se negou ao pior bandido. Repito para que o leitor decente e humano não tenha dúvidas: Bolsonaro, sem qualquer condenação judicial, foi proibido de se comunicar com o filho, inocente exilado nos Estados Unidos. Aguarda-se o dia em que Bolsonaro, mesmo inocente de toda a farsa engendrada, seja proibido de se comunicar com a esposa.

Nosso Ditador Judicial, Alexandre, o Pequeno, se esforça para superar, em crueldade e arbítrio, o sádico monstro espanhol, Inquisidor Chefe da impiedosa Inquisição Espanhola, Tomás de Torquemada (1420-1498). O Brasil, sob o tacão de Alexandre, se tornou uma mancha entre as nações civilizadas. Felizmente a Terra gira para frente. Amanhã há de ser outro dia, com Brasil livre de ditadores. A História não falha!

Roland Freisler foi morto em sua infame corte judicial, esmagado durante um bombardeio da força aérea americana. Torquemada hoje enfeita o panteão dos monstros cruéis que infelicitaram a humanidade. Espera-se que em breve, Alexandre de Moraes, como todos os ditadores, seja jogado na lata de lixo da História.

Presidente Trump, mande logo não sua força aérea, mas a Lei Magnitsky para libertar os brasileiros desta medonha e despudorada ditadura judicial.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma ‘Honorary Session’, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007—Ex-Coordenador de Pós-Graduação das Engenharias III da CAPES/MEC - Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.