Para reitor que suicidou, o problema não foi a ‘má conduta’, mas ter sido apanhado

02/10/2017 às 21:36 Ler na área do assinante

Com todo o respeito que a memória de qualquer cidadão deve merecer, mas a última declaração de Luiz Carlos Cancellier de Olivo, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), encontrada no seu bolso na forma de um bilhete, merece uma reflexão.

Escreveu o ‘magnifico’: ‘Minha morte foi decretada no dia de minha prisão’.

A acusação que pairava sobre Cancellier prende-se a sua atuação direta na obstrução de uma investigação de corrupção na instituição, inclusive pressionando a Corregedoria da Universidade para que não apurasse um esquema espúrio havido em cursos de Educação a Distância (Ead) oferecidos pela UFSC.

Há quem diga que tais fatos aconteceram nas gestões anteriores a de Cancellier.

Pode ser. De qualquer forma, efetivamente houve a má conduta, a obstrução, daí a prisão temporária no dia 14 de setembro.

No mínimo, o reitor tentou através de sua ação, proteger os seus antecessores. O que configura a prática ilegal e inaceitável.

Por tudo isso, causa estupefação o fato de Cancellier ter cometido o ato insano do suicídio por vergonha de ter sido preso, conforme alega no bilhete fatídico.

Em nenhum momento, pelo visto, ele se arrependeu de sua conduta às avessas.

Lamentável.

da Redação
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