Irresponsável e inconsequente, Lula prefere atacar os EUA ao invés de proteger o bolso do trabalhador

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Com as tarifas de 50% de Donald Trump prestes a atingir as exportações brasileiras em 1º de agosto, Lula prefere atacar o império americano do que proteger o bolso do trabalhador. Em vez de negociar, ele posa de rebelde internacional, minimizando o estrago que essas medidas podem causar à economia brasileira.

Em entrevista ao New York Times, Lula chamou as tarifas de “chantagem inaceitável” e exigiu respeito, como se bravatas resolvessem crises comerciais. O problema é que os EUA são o maior destino das exportações brasileiras. Cortar esse canal vai esmagar o agronegócio, derrubar o PIB e aumentar o desemprego. Especialistas já alertam: o impacto pode custar até 1% do crescimento e jogar milhares na fila do INSS.

Lula, porém, prefere o teatro. Finge independência, ataca “imperadores” e pinta um mundo que só existe em comício. Enquanto isso, Trump alega que as tarifas são resposta à censura no Brasil e à perseguição contra Bolsonaro  temas que Lula finge não ver. Pior: usa o conflito para inflar sua imagem de líder valente, enganando o povo com uma fantasia de soberania.

A verdade é dura: desafiar os EUA sem preparo não é coragem, é irresponsabilidade. E Lula, ao transformar uma crise comercial em espetáculo político, trai quem mais vai sofrer com tudo isso  o trabalhador brasileiro.

Foto de Carlos Arouck

Carlos Arouck

Policial federal. É formado em Direito e Administração de Empresas.