Após 140 anos de atividade, empresa admite risco de fechar as portas

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A tradicional fabricante norte-americana Kodak, símbolo mundial da fotografia, enfrenta o momento financeiro mais crítico de sua história e reconhece a possibilidade de encerrar suas operações, rompendo uma trajetória contínua de quase 140 anos. A preocupação veio à tona após a divulgação do mais recente balanço, que evidenciou dificuldades para quitar dívidas com vencimento nos próximos 12 meses.

Sediada em Rochester, Nova York, a empresa informou na segunda-feira (11) que não conta com linhas de crédito garantidas nem com liquidez suficiente para cumprir as obrigações no prazo. Segundo comunicado oficial, “a Kodak tem dívidas que vencem em 12 meses e não tem financiamento comprometido nem liquidez disponível para cumprir tais obrigações, caso venham nos termos atuais”.

O alerta foi reforçado pela própria direção, que admitiu “dúvidas substanciais” quanto à capacidade de continuidade operacional. O diretor financeiro, David Bullwinkle, afirmou que a companhia busca alternativas para enfrentar o déficit de curto prazo. Atualmente, o endividamento está em US$ 155 milhões, e o prejuízo registrado no segundo trimestre de 2025 foi de US$ 26 milhões, apenas 1% menor que no mesmo período do ano anterior, desempenho abaixo das projeções de analistas.

Ainda assim, a empresa tenta transmitir otimismo, afirmando acreditar que conseguirá quitar parte expressiva de seu empréstimo antes do vencimento e renegociar, prorrogar ou refinanciar a dívida restante e obrigações ligadas a ações preferenciais.

A trajetória da Kodak é marcada por altos e baixos. Em 2012, a companhia entrou com pedido de falência devido a um passivo de US$ 6,65 bilhões. Em 2020, diversificou sua atuação e ingressou no setor farmacêutico para buscar novas fontes de receita. Fundada em 1888 por George Eastman e Henry A. Strong, a empresa revolucionou a fotografia com o lançamento de sua primeira câmera por US$ 25 e o famoso slogan “Você aperta o botão, e nós fazemos o resto”.

Apesar de ter contribuído para o avanço da fotografia digital desde os anos 1970, a Kodak não priorizou esse mercado, o que ajudou a acelerar sua crise nos anos 1990, quando as vendas caíram e o endividamento cresceu. Hoje, suas atividades incluem impressão, embalagens, microimpressão 3D, fabricação de filmes e produtos químicos para cinema, além do licenciamento da marca para produtos de consumo.

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da Redação