O governo de Donald Trump estuda restituir o visto norte-americano do ministro Edson Fachin, escolhido em 13 de agosto para presidir o Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 28 de setembro, com mandato de dois anos. O tema foi discutido em reunião no Departamento de Estado com a presença do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e do jornalista Paulo Figueiredo.

A possível medida é interpretada como um sinal positivo ao futuro presidente da Corte. Fontes ligadas ao governo norte-americano avaliam que Fachin tem adotado uma postura menos confrontativa em relação a Washington, o que poderia favorecer a redução de tensões institucionais e, ao mesmo tempo, colocar o atual vice-presidente do STF, Alexandre de Moraes, em posição de isolamento.

Entre os 11 ministros do Supremo, apenas André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux mantiveram seus vistos válidos. Já Barroso, Gilmar Mendes, Moraes, Flávio Dino, Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Cristiano Zanin tiveram o documento suspenso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também integra a lista de autoridades impedidas de entrar nos Estados Unidos.

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