A Rede Globo relativiza direitos individuais entre direita e esquerda

16/08/2025 às 14:18 Ler na área do assinante

Os direitos individuais são pilares fundamentais de qualquer democracia. No entanto, no Brasil recente, esses direitos parecem ser relativizados conforme a posição ideológica de quem os reivindica.

Para apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, para conservadores e opositores ao atual governo, as garantias constitucionais são sistematicamente desrespeitadas pela Justiça, até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Prisões sem devido processo, censura prévia e até a perseguição que alcança familiares, inclusive crianças, tornaram-se realidade cotidiana.

Diante desse cenário, a imprensa brasileira, sobretudo a Rede Globo, tem desempenhado um papel questionável. Em vez de denunciar os abusos, silencia ou, em muitos casos, legitima tais práticas, demonstrando uma seletividade preocupante.

Quando os atingidos são conservadores, prevalece o discurso da criminalização, quando se trata de figuras ligadas à extrema-esquerda lulofascista a narrativa se transforma em defesa e vitimização.

Um exemplo emblemático foi a reação ao episódio em que o governo americano suspendeu os vistos da família do ministro Alexandre Padilha. A sanção decorreu de sua ligação com o programa Mais Médicos, onde profissionais cubanos tiveram seus salários confiscados em grande parte pelo regime de Havana, situação denunciada internacionalmente como uma forma de trabalho análogo à escravidão. Jornalistas da Globo quase chegaram às lágrimas em sua cobertura deste fato, tratando o caso como uma injustiça pessoal contra o ministro e seus familiares, sem qualquer crítica de fundo ao abuso sofrido pelos médicos cubanos.

O contraste é evidente. Enquanto conservadores e seus familiares são alvo de punições severas, muitas vezes sem direito de defesa, a extrema-esquerda lulofascista recebe tratamento humanizado, com foco no impacto pessoal das medidas contra eles. Essa disparidade revela um grave problema de coerência e um jornalismo marcado por viés ideológico.

A relativização dos direitos individuais, dependendo de quem os reivindica, compromete não apenas a credibilidade da imprensa, mas também a própria saúde da democracia brasileira.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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