O Brasil tem sua versão da Magnitsky; a Lei “Xandnitsky”

Se observarmos bem, o Brasil tem sua versão da Lei Magnitsky há muito tempo. É a lei “Xandnitsky”.

O Xandão decreta a morte financeira daqueles que persegue. Foi assim, desde quando começou a desmonetizar e bloquear contas de jornais, blogs, e até perfis nas redes sociais. Que o digam, algumas das primeiras vítimas, Allan dos Santos e sua Terça Livre, a Bárbara Destefani do Te Atualizei e o Jornal da Cidade Online, por exemplo.

Seguiu aplicando a Lei Xandnitsky, bloqueando contas, salários e qualquer tipo de remuneração, até mesmo de gente humilde incluída nos inquéritos do falso golpe do 8 de janeiro. Foi assim também com quem o enfrentou, como os jornalistas Oswaldo Eustáquio (e até seus filhos) e Paulo Figueiredo, os deputados federais Daniel Silveira e Eduardo Bolsonaro, como exemplos. Além, claro, de sua maior vítima, Jair Bolsonaro, cuja conta foi bloqueada para impedir envio de recursos para seu filho Eduardo.

Das últimas três vítimas da Xandnitsky tem até senador da república; Marcos Do Val. Depois veio o marido da deputada federal Carla Zambelli, o Coronel Antonio Aginaldo de Oliveira, e para não deixar suas crueldades cessarem, aplicou o bloqueio de contas e salários do procurador-geral do Maranhão, Valdênio Nogueira Caminha. E ainda afastou esses dois últimos de suas atividades.

Com tudo isso acontecendo, e com as medidas tomadas pelo governo americano, esquerdistas vem a público chorar, incluídos no chororô, jornalistas como a Andréia Sadi entre eles, numa tremenda cara de pau carregada com uma indisfarçável hipocrisia e defesa de seus "patrões", digamos assim.

O próprio Xandão que reclamou da inclusão de mulheres e familiares nas restrições do presidente Trump, sendo o último deles o atual ministro da saúde Alexandre Padilha, mas que faz pior há muito tempo, quer se mostrar revoltado com a Magnitsky, porém, ele, de novo, faz muito pior por aqui.

Está provando do próprio veneno!