Nesta segunda-feira (18), integrantes da Casa Branca, do Departamento de Estado e do Departamento do Tesouro foram informados da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que tenta impedir a aplicação direta de leis e determinações judiciais de outros países em território brasileiro sem homologação prévia da Justiça nacional.

O comunicado aos órgãos americanos foi confirmado pelo jornalista Paulo Figueiredo, que atua em articulações políticas nos Estados Unidos ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ambos vêm defendendo a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que trata da suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. 

Figueiredo afirmou que a comunicação a Washington ocorreu minutos após a divulgação da decisão de Dino e disse acreditar que haverá reação:

“Vão decidir o que fazer, mas obviamente não vai ficar sem resposta”.

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