A reação do mercado financeiro ao despacho insano de Rocambole para proteger os brothers da sanções norte-americanas não demorou. E é clara.
Bancos e entidades financeiras não tem a menor intenção de se sacrificar para livrar a cara de ministros.
Dólar subindo, bolsa caindo e bancos acenando com a possibilidade de limar as contas dos sancionados pelos EUA do sistema bancário brasileiro.
Traduzindo: um belo ‘foda-se’.
Se Rocambole e parceiros resolverem mesmo peitar as decisões dos EUA, vão ter que ir muito além do palavrório inútil da 'soberania' e encarar a luta com um inimigo adicional - e interno - e poderoso: os caras que movimentam a grana do Brasil.
A velha parceria entre lula, o pet de estimação dos banqueiros, e os bancos, o que lhe permitiu manter o poder duvidoso, parece prestes a se dissolver nas linhas da Magnitsky.
A força da pressão avassaladora dos EUA é exatamente essa, e inegável: o poder da grana.
Se lula, um negociante barato de poder, um caixeiro viajante da política, ainda não entendeu que o modus operandi que o sustentou por décadas está sendo demolido, nos próximos dias entenderá.
Por precaução, deveria reservar uma passagem no avião de maduro.
Porque vai precisar.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.