Eduardo vira o “ponto fora da curva” que o sistema não previa

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No Gran Circus de Brasília, o cenário já está pronto.

Atores a postos, roteiro decoradinho, imprensa estatal comprada e iniciando a divulgação.

Vai começar o grande espetáculo das Eleições 2026.

Palhaços, malabaristas e mágicos vão subindo no picadeiro, assumindo suas posições.

O sistema dirige com poder -do STF- o espetáculo, criando agora 'patriotas de direita' para combater e derrotar o dragão da maldade petista, lula, tudo no roteiro bacaninha.

lula, o marionete abandonado, será regiamente pago e se conformará.

Sobem no palco os 'salvadores da pátria', orgulho da 'direita': Tarcísio, Zema, Caiado, devidamente maquiados e enrolados em bandeiras do orgulho nacional.

Tudo certinho em terras tupiniquins; adversários presos, Jair Bolsonaro engessado e forçado ao silêncio, e o roteiro segue de vento em popa.

Nada mais os impede, já que A Grande Ameaça, Jair Bolsonaro, está e será mantida fora do cenário.

Felizes e faceiros, ex amigos do ex presidente -ratos que são- comemoram o feito e sobem no picadeiro, candidatos agora ao cargo de presidente.

Com tudo pra dar certo, começa o espetáculo, onde o povareú pagará o ingresso com voto, e o sistema segue.

Mas existe um ponto muito, muito fora da curva.

Eduardo Bolsonaro.

Que carrega a bandeira do pai.

Se à revelia do sistema, mesmo estando nos EUA, o homem anunciar que será candidato à presidência, vai colocar fogo no puteiro.

E acaba com o roteiro do Gran Circus de Brasília, cuidadosa e deliberadamente criado para ser mais um enorme embuste.

Essa variante - a candidatura de Eduardo - pode ser a diferença, para o Brasil, entre permanecer no atraso dos urubus do sistema ou partir para o novo mundo que Trump anuncia.

Quem viver verá.

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.