
"Ser mais inteligente significa ser mais humano."
24/08/2025 às 17:40 Ler na área do assinante
Não é segredo pra ninguém a admiração que cultivo pelas competentes e positivamente abusivas sensibilidades dos textos do Professor Borto, sempre nos brindando, e por vezes, nos surpreendendo pelo sentido apurado que extrai do nosso cotidiano.
À medida do possível, e do nível do meu atrevimento, vez ou outra, abordo a respeito dos conteúdos que publica.
Consciente das dificuldades para transformar o rico conteúdo que o professor aplica, com alto grau de percepção, aos seus textos, e aí reside o meu atrevimento, tento transmitir minha interpretação, ainda que coberta pela modéstia e cheia de medo do "mico".
Ao bater o olho no título de sua crônica - "Tempo de desatenção!", logo pensei... ai, ai, ai! Lá vou eu dar uma visão politizada em arte alheia.
Ao ler o texto, dito e feito, sintomaticamente, fui levado ao famoso "pão e circo", conhecido há milhares de anos pela humanidade. E nisso, fui remetido a um artigo que publiquei em 10 de janeiro deste ano em minha coluna do Jornal da Cidade Online -Fernanda Torres... No Pão e Circo moderno, artistas tomam o lugar dos gladiadores. Leia abaixo.
Literalmente, a distração para incautos, "distraíveis" por natureza (desprovidos de crítica e autocrítica), como arma política.
A inspiração se deu após a "premiação" do filme Ainda estou aqui no Oscar 2025.
Acabei contido pela minha própria prudência, e me contentei com o prazer da leitura ao invés de avançar o sinal e meter, politicamente, meus impulsos e debruçá-los sobre o texto do professor.
Mas não teve jeito, professor... ao ler sua publicação de hoje - "O tempo da distração e a urgência do despertar!", dei uma bicuda na prudência, e, talvez, insanamente, sapequei "isto" que agora lê.
A começar assinando embaixo sobre a transcrição do comentário de um leitor que desliza erudição sobre o texto anterior.
Da minha parte, planando sobre o tema da desatenção, da distração, que nos leva a várias reflexões, e sob a ótica de outros efeitos em diversos campos da vida, vou me ater a coisas da nossa atualidade enquanto sociedade. E resumida em uma ideia muito simples.
Continue apegado às novelas, ao futebol e ao carnaval, distrações que traem sua atenção. Todo dia, toda hora! Verdadeiros consumistas do fútil!
Essa ideia se contrapõe extraordinariamente a uma citação do professor em sua crônica: "Ser mais inteligente significa ser mais humano." E alfineto... o fato de ser um humano não tem relação direta com a inteligência.
Faça seu próprio juízo a respeito!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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