Navios de guerra e submarino dos EUA chegam a "ponto estratégico" e deixam Maduro completamente atordoado
29/08/2025 às 21:00 Ler na área do assinanteUm navio de guerra norte-americano atracou no Canal do Panamá nesta sexta-feira (29). A embarcação integra uma operação naval dos EUA no sul do Caribe destinada ao combate de cartéis de drogas latino-americanos. Sete navios de guerra e um submarino nuclear compõem a força militar mobilizada para a região.
A operação envolve o deslocamento de mais de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais para a área. As embarcações estão sendo posicionadas estrategicamente no Caribe e zonas próximas do Atlântico, tendo o Canal do Panamá como um dos pontos de apoio.
Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, declarou nesta sexta-feira (29) que o aumento da presença militar tem como objetivo "combater e desmantelar organizações de tráfico de drogas, cartéis criminosos e organizações terroristas estrangeiras em nosso hemisfério".
O governo Trump tem destacado o combate aos cartéis de drogas como prioridade de sua administração. Em agosto, Washington dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que enfrenta acusações de envolvimento com o narcotráfico e grupos criminosos.
Autoridades venezuelanas expressaram preocupação com a movimentação militar americana. Representantes do governo Maduro, incluindo o próprio ditador, o ministro do Interior Diosdado Cabello e o embaixador nas Nações Unidas Samuel Moncada, afirmam que os Estados Unidos estão ameaçando a Venezuela com a presença naval, o que violaria tratados internacionais. Para eles, o país pode ser o verdadeiro alvo da operação, não os cartéis de drogas.
Fontes próximas ao governo venezuelano indicam que Maduro teme que a operação seja um pretexto para uma possível intervenção militar americana em seu país. O ditador venezuelano tem demonstrado crescente apreensão com o aumento da presença naval dos EUA tão próxima ao território venezuelano, especialmente considerando as tensas relações diplomáticas entre os dois países.
A operação deve intensificar as atividades navais americanas na região caribenha, possivelmente incluindo a interceptação de embarcações suspeitas de transportar drogas.
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