Voltaram às manchetes da imprensa e nas redes sociais, notícias sobre Xi Mingze nos Estados Unidos. Filha única do líder chinês Xi Jinping e da famosa cantora chinesa Peng Liyuan, Mingze, hoje com 33 anos, estudou em Harvard de 2010 a 2014 formando-se em psicologia. Voltou à China, e cinco anos depois, em 2019, retornou à América para retomar os estudos em pós-graduação. Notícias que circulam na mídia dão conta que ela permanece até hoje por lá.

Irônico? Vai vendo…

Em 2022, a então deputada republicana Vicky Hartzler, quando apresentava a Lei Americana de Proteção do Ensino Superior contra o Partido Comunista Chinês, que impede a concessão de visto estudantil a membros do PCChinês, e seus familiares, cobrava a aplicação da lei, declarando que Mingze estudou, e que teria voltado a estudar, em Harvard University, em 2019.

Socialismo para você, capitalismo para mim…

Tão atual, houve uma guerra de sanções entre chineses e americanos. No primeiro mandato de Trump, em 2020 o ex-Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo,, sancionou duas autoridades chinesas com a Lei Magnitsky - Chen Quanguo, ex-secretário do Partido Comunista em Xinjiang, e Zhu Hailun, ex-secretário adjunto do partido em Xinjiang, por causa de violação de direitos humanos no caso da repressão aos Uigures na China. A China retrucou sancionando autoridades americanas, entre eles o próprio Pompeo, a deputada Vicky Hartzler (era membro da Comissão Executiva do Congresso sobre a China), o atual Secretário de Estado Marco Rúbio, à época senador, e o senador Ted Cruz.

Este caso chinês, é bem semelhante ao que acontece no Brasil. Enquanto o líder comunista Xi Jinping critica os Estados Unidos, numa guerra que não se sabe onde pode chegar, sua filha se “americaniza”. No Brasil, além do envolvimento de ministros do STF com a maior democracia do mundo, com alguns deles mantendo negócios com os americanos, e aqui se metem a falsos democratas, temos uma série de outros brasileiros, muitos oportunistas de plantão, que adoram a terra do Mickey. Um outro exemplo bem simbólico desta hipocrisia galáctica são os Marinhos. Donos do maior grupo de comunicação da América Latina (se já não foi ultrapassado pelo grupo mexicano Televisa), fazem de suas mídias, um verdadeiro batalhão em defesa do autoritarismo que atua no Brasil, a tal ponto que, o público em geral, os convergem à condição de serem considerados “porta-vozes” do governo Lula. Mas onde eles moram? Isso mesmo, nos Estados Unidos da América. 

E vida que segue, meus amigos…