
Gigante mundial demite funcionários após protesto contra vínculo da empresa com Israel
31/08/2025 às 20:15 Ler na área do assinante
A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (27) a demissão de dois colaboradores, Anna Hattle e Riki Fameli, após participarem de um protesto dentro do escritório do presidente da companhia, Brad Smith. A manifestação questionava a relação da big tech com o governo de Israel.
Segundo a empresa, ambos foram desligados por “graves violações das políticas da companhia e do nosso código de conduta”, em razão da “invasão aos escritórios executivos”. A dispensa teria sido comunicada por mensagem de voz.
Os dois faziam parte do grupo de sete manifestantes presos na terça-feira (26), acusados de ocupar as dependências da Microsoft. Além deles, estavam presentes ex-funcionários e pessoas sem vínculo com a corporação. O movimento responsável pela ação, batizado de No Azure for Apartheid, exige que a Microsoft encerre contratos com Israel e indenize palestinos afetados.
Em comunicado, Anna Hattle justificou a ocupação alegando que “a Microsoft segue providenciando a Israel as ferramentas necessárias para a manutenção do genocídio em Gaza” e que, ao mesmo tempo, a empresa “manipula e desorienta seus próprios funcionários sobre essa realidade”.
O protesto ganhou força após reportagem conjunta do jornal britânico The Guardian e veículos palestinos e israelenses revelar que a Unidade 8200 — principal órgão de inteligência militar de Israel — teria utilizado uma estrutura segregada no Azure, plataforma de nuvem da Microsoft, para armazenar milhões de chamadas interceptadas de palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
A Microsoft informou que abriu uma investigação “urgente” para apurar se houve violação dos termos de serviço da plataforma. Brad Smith, presidente da empresa, declarou no dia do protesto que a liberdade de expressão “é respeitada por todos nos EUA, desde que o façam de forma legal”.
Essa não é a primeira vez que a big tech enfrenta manifestações internas. Em abril, dois funcionários foram demitidos após interromper um discurso de Mustafa Suleyman, CEO de Inteligência Artificial da Microsoft, durante a comemoração dos 50 anos da companhia, em protesto contra os laços com Israel.
Você, leitor do JCO, tem visto o levante dos EUA que atingiu em cheio o ministro Alexandre de Moraes? A perseguição que deve chegar ao fim já foi sofrida pelo próprio JCO. Foi devastador! Sobrevivemos graças a ajuda de nossos assinantes e parceiros comerciais. Para fortalecer a nossa batalha, considere se tornar um assinante, o que lhe dará o direito de assistir o primeiro PODCAST conservador do Brasil e ter acesso exclusivo ao conteúdo da Revista A Verdade, onde os "assuntos proibidos" no Brasil são revelados. Para assinar, clique no link: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao
Outra forma de você apoiar o JCO é comprando um livro! Temos muitas opções! Livros sobre o STF, Lula, eleições, 8 de janeiro e muito mais. A partir de R$ 19,90. Basta clicar no link abaixo:
https://www.conteudoconservador.com.br/products/08-de-janeiro-segredos-e-bastidores
O próprio Bolsonaro já conhece alguns de nossos livros:

SEU APOIO É MUITO IMPORTANTE! CONTAMOS COM VOCÊ!