8 gabinetes de ministros do STJ envolvidos em esquema de venda de sentenças

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Uma reportagem do Estadão identificou mais 4 gabinetes de ministros envolvidos em um esquema de venda de decisões e vazamento de informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Assim, a PF já encontrou minutas que citam oito magistrados da corte. O relatório aponta que não há indícios de envolvimento dos ministros e pede apuração da origem dos documentos

Diante das novas descobertas de vazamento de minutas dos gabinetes de Marco Buzzi, Antônio Carlos Ferreira, João Otávio de Noronha e Ricardo Villas Bôas Cueva, a investigação pode ampliar seu escopo para um total de oito gabinetes, correspondente a quase um quarto da Corte, formada por 33 magistrados.

Os outros quatro gabinetes que já eram alvo de apuração são de Isabel Galotti, Moura Ribeiro, Nancy Andrighi e Og Fernandes.

Em documento enviado ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, a PF falou sobre um “volume expressivo de novas provas”.

“Parte relevante desse material não apenas reforça hipóteses previamente estabelecidas, como também amplia o escopo investigativo, revelando conexões até então não identificadas e exigindo reorganização lógica e cronológica dos elementos já constantes dos autos investigativos”, disse.

Nos próximos dias, a PF deve entregar a Zanin um relatório parcial sobre as informações apuradas até o momento.

O ministro Cristiano Zanin afirmou haver indícios de um “verdadeiro comércio de decisões judiciais” promovido entre lobistas e servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao autorizar uma operação da Polícia Federal para recolher documentos, Zanin disse que o empresário e lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, um dos alvos da ação policial, teve uma “decisiva função no verdadeiro comércio de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça”.

Ainda segundo Zanin, os “relatos descortinam indícios” de que Andresson “estabeleceu rede de contatos com magistrados e assessores de Ministros do Superior Tribunal de Justiça e de integrantes dos Tribunais de Justiça, bem como com uma série de intermediadores, a fim de auferir benefícios derivados de decisões judiciais e informações privilegiadas”.

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da Redação