
Advogado de Bolsonaro fala na cara de Moraes o absurdo que 'nunca viu' em 34 anos de advocacia
04/09/2025 às 13:34 Ler na área do assinante
Foto: STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou sua sustentação oral na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados contestaram a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, questionaram a condução do processo e insistiram que não existe qualquer prova que relacione Bolsonaro à chamada “minuta do golpe” ou aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante a fala, o advogado Celso Vilardi afirmou que o ex-presidente foi “dragado” para os acontecimentos de 8 de janeiro, mas que nunca atentou contra o Estado Democrático de Direito.
“Esse papel, essa minuta, esse depoimento… não há uma única prova que atrele o presidente à Operação Punhal Verde e Amarelo, à Operação Luneta ou ao 8 de Janeiro”, declarou.
A defesa também destacou que nem mesmo o delator Mauro Cid teria afirmado que Bolsonaro participou das supostas conspirações.
“Nem o delator, que sustento que mentiu, chegou a dizer que houve participação em Punhal, em Luneta, na Copa de 2022 ou no 8 de janeiro”, reforçou Vilardi.
Outro ponto levantado foi a possível pena de 30 anos de prisão, considerada desproporcional. Os advogados argumentaram ainda que não houve tempo suficiente para a análise do processo, classificado como volumoso e complexo. Segundo Vilardi, a defesa teve apenas 15 dias para examinar os documentos, enquanto o Ministério Público e a Polícia Federal dispuseram de meses de investigação.
“Em 34 anos de advocacia, é a primeira vez que eu venho à tribuna para dizer: eu não conheço a íntegra desse processo. São bilhões de documentos. Uma instrução de menos de 15 dias, seguida de interrogatório. Nós não tivemos acesso à prova como o Ministério Público teve”, afirmou.
Sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, o julgamento de Bolsonaro parece já ter um resultado pronto. Triste e chocante realidade!
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