O maior golpe imobiliário da história de SC: O nome por trás da fraude

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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) investiga um esquema de fraude imobiliária que causou prejuízos estimados em R$ 90 milhões em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.

A operação "Black Flow" foi deflagrada nesta quarta-feira (3), com o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva em cidades catarinenses, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A B. Fabbriani Incorporadora, comandada pelo empresário Bruno Fabbriani, está entre as principais empresas investigadas. O esquema envolve sete empresas principais e uma holding nos Estados Unidos, segundo as autoridades.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, os suspeitos criavam Sociedades de Propósito Específico (SPEs) para lançar empreendimentos imobiliários sem o registro de incorporação, exigência legal obrigatória. Das 43 empresas criadas como SPEs pelo grupo, apenas 16 negociavam efetivamente com clientes.

O fluxo financeiro do esquema seguia um padrão específico: os valores pagos pelos compradores eram depositados nas contas das SPEs, transferidos para a Sociedade Anônima do grupo e depois direcionados às contas pessoais dos investigados. Esses recursos financiavam despesas pessoais de luxo, como pagamentos de cartões de crédito e compra de veículos.

O Ministério Público caracterizou essa prática como "ostentação com dinheiro alheio". A investigação identificou também a ocultação e pulverização dos valores recebidos, mantendo saldos muito baixos nas contas das empresas, o que demonstraria incapacidade para concluir as obras prometidas.

Apenas um empreendimento foi entregue, segundo os registros da investigação, e mesmo este apresenta diversas irregularidades estruturais e não possui matrícula individualizada.

Bruno Fabbriani iniciou sua carreira no mercado imobiliário em 2007 como corretor no Rio de Janeiro. Seu perfil profissional mostra uma rápida ascensão, passando de estagiário a gerente comercial em uma empresa de Salvador, onde teria participado do lançamento e comercialização de empreendimentos que somaram mais de R$ 1,5 bilhão.

Em 2013, ele atuou na estruturação da área de incorporação de uma construtora no Rio de Janeiro, e no ano seguinte fundou a B. Fabbriani S.A. A empresa, que segundo seu fundador reflete uma visão de "mercado imobiliário inovador" com foco em "sustentabilidade, acessibilidade e qualidade de vida", agora está no centro das investigações.

Os suspeitos poderão responder por organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular. A operação também revelou o uso de recursos de uma SPE para cobrir gastos de outra, além da assunção de obrigações contratuais de forma fraudulenta.

O Sinduscon Grande Florianópolis emitiu nota oficial sobre a operação nesta quinta-feira (04/09/2025). No documento, o sindicato alerta os consumidores sobre os riscos de ofertas aparentemente vantajosas no mercado imobiliário.

O Sinduscon enfatizou que apenas empreendimentos devidamente registrados em cartório, com a incorporação imobiliária adequada, oferecem segurança jurídica aos compradores e investidores. A entidade destacou a importância de diferenciar o setor imobiliário legítimo das práticas ilícitas investigadas.

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da Redação