Deputado preso é acusado de ser um dos chefes do Comando Vermelho

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Alvo de duas operações e preso na manhã de quarta-feira (3) sob a acusação de tráfico, corrupção e lavagem de dinheiro, o deputado estadual do Rio de Janeiro, Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, é também investigado por supostamente negociar armas com o Comando Vermelho (CV).

A investigação da Polícia Federal vai ainda mais além e aponta que o parlamentar aparece como integrante do “Núcleo de Liderança” da facção. TH Joias intermediava a compra e a venda de armamentos e era um dos operadores financeiros da quadrilha. 

A PF apurou que, em abril do ano passado, TH Jóias foi chamado por Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como traficante, para fazer o câmbio de R$ 5 milhões para dólares. Imagem obtida pelos agentes mostra o acusado deitado numa cama coberta pelas notas. Os diálogos interceptados confirmam, segundo os agentes, que o dinheiro pertencia ao chefe do CV no Complexo do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão. Assessor do deputado, Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, pegou R$ 1,02 milhão para trocar numa casa de câmbio em Copacabana, Zona Sul do Rio. O restante ficou com TH, que levou para sua casa na Barra da Tijuca. É o que diz a investigação.

TH teria devolvido o dinheiro em três encontros com os traficantes, totalizando US$ 1 milhão, valor compatível com a conversão na época. Segundo a PF, pela operação, ele lucrou R$ 50 mil. Na época, TH ainda não era deputado — ele assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio em junho e perdeu o cargo na quarta, logo após ser preso.

TH e Luiz Eduardo foram presos na última quarta-feira, mas Pezão não foi localizado pelos agentes federais. Além deles, a operação prendeu o delegado federal Gustavo Stteel, acusado de fornecer informações sigilosas aos traficantes. Os agentes tiveram acesso a uma troca de mensagens de 17 de fevereiro do ano passado em que TH reenvia para Índio as seguintes mensagens: “me leva para a Sapucaí” e “leva seu irmão”. Questionado sobre a quem se referia, TH respondeu que o “irmão” seria um delegado federal. Para a PF, o ingresso seria para Gustavo Stteel.

Sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, o julgamento de Bolsonaro parece já ter um resultado pronto. Triste e chocante realidade!

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da Redação