
Maduro ameaça escancaradamente os EUA com "luta armada"
07/09/2025 às 12:45 Ler na área do assinante
O ditador venezuelano Nicolás Maduro declarouque, caso os Estados Unidos realizem uma ofensiva militar contra seu país, a Venezuela entrará em uma “etapa de luta armada”. A afirmação ocorre em meio ao aumento das tensões no Caribe, após operações militares americanas próximas ao litoral venezuelano.
Segundo Maduro, o país vive atualmente uma “fase de luta não armada, que é uma fase política, comunicacional, institucional”. No entanto, ele advertiu que, em caso de ataque, será iniciada “uma etapa de luta armada, planejada, organizada, de todo o povo contra a agressão, seja local, regional ou nacional”. O líder chavista afirmou ainda que essa reação teria como objetivo a defesa da soberania, da paz e da integridade territorial.
O anúncio foi feito durante a ativação das milícias cidadãs, transmitida em cadeia nacional. Maduro destacou que a população está em “alistamento e preparação”, com foco no fortalecimento das capacidades defensivas, treinamento e reentrenamento. Para ele, os venezuelanos são “pacifistas”, mas também “guerreiros”, e não permitirão ser “escravizados”.
A declaração coincide com a ativação da Milícia Nacional Bolivariana (MNB), composta por cidadãos recém-incorporados em agosto. Maduro afirmou que a medida busca reforçar a resistência frente às “ameaças” americanas.
O chanceler Yván Gil também acusou Washington de adotar uma postura provocativa, alegando que os Estados Unidos deslocaram dez caças F-35 para uma base em Porto Rico como parte de uma operação contra o narcotráfico. Além disso, oito navios de guerra equipados com mísseis e um submarino nuclear foram enviados ao Caribe, segundo o governo americano, para conter o tráfico de drogas.
Em resposta, Maduro pediu que os EUA “abandonem seu plano de mudança de regime violento na Venezuela e em toda a América Latina e Caribe”, defendendo que não há justificativa para um conflito armado. Ele afirmou estar aberto ao diálogo, mas exigiu respeito à soberania nacional.
Do lado americano, Donald Trump endureceu o discurso. O presidente declarou que aviões venezuelanos que ameaçarem forças dos EUA no Caribe poderão ser “abatidos”. Trump também classificou como “altamente provocador” o sobrevoo de aeronaves da Venezuela sobre um navio americano. Na sequência, ele autorizou o envio de caças F-35 e editou um decreto que renomeia o Departamento de Defesa para Departamento de Guerra, concedendo ao secretário Pete Hegseth maior autonomia em decisões militares.
A Casa Branca acusa Maduro de chefiar uma rede internacional de narcotráfico. Washington elevou para US$ 50 milhões a recompensa por sua captura. Trump reiterou que o objetivo não é apenas enfraquecer o regime chavista, mas também proteger a população americana das drogas que, segundo ele, “matam nossa gente”.
Nesta semana, forças dos EUA lançaram um míssil contra uma embarcação suspeita de transportar entorpecentes, resultando na morte de 11 pessoas que Trump classificou como “narcoterroristas”. O governo americano justificou a ação com base em legislações antiterrorismo aprovadas após os ataques de 11 de setembro.
Em 2020, o Departamento de Justiça dos EUA já havia acusado formalmente Maduro de “narcoterrorismo”, relacionando-o ao Cártel de los Soles e ao cartel de Sinaloa, no México.
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