7 de setembro: Da solidão de Lula à força de Bolsonaro
07/09/2025 às 19:04 Ler na área do assinanteMais um 7 de setembro em Brasília. O presidente Lula, em carro aberto, repetiu o ritual protocolar das datas cívicas. Bandeiras, tropas, bandas militares. Tudo estava presente, exceto o essencial: o POVO.
A Esplanada dos Ministérios, em outros tempos tomada por milhões brasileiros vestidos de verde e amarelo, estava vazia, silenciosa, quase deserta. A ausência popular transforma a cena em algo melancólico, quase um retrato da solidão de um governo que não encontra ressonância nas ruas.
A história nos oferece exemplos de governantes que, em certo momento, também desfilaram para arquibancadas esvaziadas. Regimes autoritários do Leste Europeu, antes da queda do Muro de Berlim, insistiam em exibir seus líderes em paradas militares de pompa, mas sem entusiasmo genuíno. Havia aparato, mas não havia alma. Havia soldados, mas não havia cidadãos. A distância entre governo e povo era visível e insustentável.
Um governante sem povo é como um maestro sem orquestra: agita os braços, mas não há música. O desfile de Brasília mostrou essa cena triste, um governo que governa contra a nação, mas não com a nação.
Em contraste, a memória recente de 7 de setembro sob Jair Bolsonaro ainda está viva: milhões nas ruas, espontaneamente, movidos não por ordens, mas por convicção; não por obrigação, mas por paixão. A força que mobiliza o povo não é a caneta, é a liderança.
Hoje Lula desfila sozinho, enquanto Bolsonaro (preso político), num 7 de setembro distante do governo, permanece acompanhado por milhões que não se deixam calar. A solidão do primeiro revela a fraqueza de um governo sem alma; a força do segundo revela que a liderança verdadeira não depende de palácios, mas do coração de um povo que acredita.
No fim, as ruas sempre dizem a verdade: quem não tem povo, não tem futuro. E quem tem povo, como Bolsonaro, carrega consigo uma chama que nem a perseguição mais implacável consegue apagar.
Anistia já!
BOLSONARO livre!
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.