
'Voto de Fux evidencia a nulidade do processo! Julgamento não resiste a uma análise técnica honesta', afirma Zucco
11/09/2025 às 07:13 Ler na área do assinante
O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), comemorou o posicionamento do ministro Luiz Fux durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, a manifestação de Fux representou “um sopro de justiça e racionalidade diante de um processo viciado, conduzido com atropelos e arbitrariedades”.
Na sessão desta quarta-feira (10), Fux declarou que o STF não tem competência para julgar Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe, já que nenhum deles possui foro privilegiado.
“Ele deixou claro o que já denunciamos inúmeras vezes: o Supremo Tribunal Federal não tem competência para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais réus da farsa golpista”, disse Zucco, em nota.
O deputado destacou ainda que Fux foi “didático” ao explicar que manter o julgamento na Corte configuraria um tribunal de exceção, incompatível com qualquer democracia. O ministro também apontou o cerceamento da defesa, classificado por ele como “brutal”, ao lembrar que foram entregues cerca de 70 terabytes de documentos às vésperas das oitivas, situação que inviabilizou a análise adequada por parte dos advogados.
A decisão do magistrado criou desconforto na Primeira Turma, onde ministros como Alexandre de Moraes e Flávio Dino já haviam se posicionado pela condenação. Segundo Zucco, o voto de Fux “evidencia a nulidade do processo desde a denúncia, tornando clara a falta de legitimidade e base legal desse julgamento”.
Para o deputado, a posição de Fux reforça a percepção de que Bolsonaro enfrenta uma perseguição política:
“Esse julgamento não resiste a uma análise técnica honesta. O que está em jogo é a tentativa de eliminar o maior líder da direita conservadora do Brasil”.
Em sua fala, o ministro concluiu:
“Concluo pela incompetência absoluta do STF para o julgamento deste processo, na medida em que os denunciados já haviam perdido os seus cargos. Em virtude dessa incompetência, impõe-se a declaração de nulidade de todos os atos decisórios praticados. Ela anula, portanto, o processo.”
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