A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), consolidou nesta quinta-feira a maioria de votos na Primeira Turma da Corte a favor da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe contra o resultado das eleições de 2022.

Mesmo restando ainda o voto do ministro Cristiano Zanin, o desfecho já não pode ser revertido no colegiado, uma vez que a maioria foi alcançada com a manifestação de Cármen Lúcia.

O posicionamento da ministra também selou a condenação de outros nomes ligados ao antigo governo:

• Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
• Almir Garnier, almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha durante a gestão Bolsonaro;
• Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
• Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
• Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
• Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
• Walter Souza Braga Netto, general da reserva, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, além de candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.

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