O caminho da roça: A farsa do julgamento de Bolsonaro é um suicídio do Judiciário que enterra o Brasil
12/09/2025 às 05:37 Ler na área do assinanteBom senso, cautela, receio da reação dos EUA e do mundo, inteligência diplomática, preocupação com os destinos do país e até respeito ao próprio cargo que ocupa não pautam mais as ações de Alexandre de Moraes.
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Ao votar pela condenação de Jair Bolsonaro e todos os 7 réus em julgamento pelo que se designa 'golpe de 8 de janeiro', plágio grosseiro e mal acabado dos eventos de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio, EUA, contra Donald Trump, Moraes não condena apenas 8 réus. Condena o Brasil.
Não existem dúvidas de que a reação norte americana virá, e será dura, afetando o Brasil não apenas economicamente, mas em todos os setores, do agro à cultura.
Esse momento de ruptura é histórico e gravíssimo, e é preciso que as forças de poder deste país o entendam como tal, em sua total dimensão e significado.
É uma reedição nefasta e idêntica da ação do ditador comunista Fidel Castro em 1959, que derrubou Fulgêncio Batista, isolou Cuba e alinhou o país à União Soviética, condenando a nação à miséria.
Ou uma reedição da miséria e isolamento total da Venezuela a partir do início da Revolução Bolivariana, em 1999, que colocou o ditador Hugo Chavez no poder, e foi mantido nos anos seguintes especialmente pela interferência de um socialista fabiano brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, que o tirou da cadeia em 2002.
Significativamente, luladasilva convoca como anfitrião - a portas fechadas e sem divulgação - uma reunião do Brics com Irã, China, Russia, Egito, Africa do Sul e outros, para conspirar escancaradamente contra os EUA e encontra uma alternativa visionária para o dólar como moeda do ocidente.
A estratégia é gasta, pueril, e não é difícil adivinhar o resultado dessa ficção de um sociopata: a mesma que assolou Cuba e Venezuela.
Essa realidade é compreendida na íntegra, evidentemente, por Moraes e luladasilva, mas não importa, realmente, porque traz em seu escopo o que desejam: A criação de uma elite autoritária, bilionária, longe do povo que vive miseravelmente, atolado no atraso e miséria.
Três indivíduos que não tiveram um voto sequer do povo, - Moraes, Flavio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin - além do próprio Moraes, decidiram, num teatro mambembe, os destinos do Brasil.
A reação dos EUA e seus aliados no ocidente virá imediatamente e será dura.
O ônus será pago pelos irresponsáveis brasileiros envolvidos na trama, mas o maior peso cairá nas costas do brasileiro trabalhador comum, que rala pra sobreviver todo santo dia e sequer tem passaporte para ser suspenso ou sonha em viajar para a Disney.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.