A profecia dos 3 dias de escuridão

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Acho que todos já ouviram falar da profecia dos 3 dias de escuridão, em que deveríamos permanecer trancados em casa, orando, com as portas e janelas  fechadas, para não vermos as atrocidades que ocorreriam nas ruas, onde demônios circulariam livremente.

Se entendermos essa profecia simbolicamente, já estamos vivendo esses dias de escuridão.

São chegados os tempos, a meu ver.

O véu que encobria todo o mecanismo perverso do poder, caiu. Desde o envolvimento do narcotráfico com o terror, bancos, políticos, juízes, desvios de dinheiro público, perseguições, tudo vem à tona.

Ainda embalado pelo discurso de que o diabo (o mal) não existe, esse atinge o ápice de seu poder.

Entendo esses "3 dias" não literalmente, mas como uma referência a alguma medida de tempo em que a escuridão, ou o mal, ou o próprio materialismo, comandaria os poderes na Terra, antes de sua derrocada, da separação do joio do trigo.

E não é isso que assistimos embasbacados em nosso dia a dia?

Assistimos a uma luta insana pelo poder material, um vale tudo, assassinatos, perseguições, prisões de inocentes, censuras, julgamentos midiáticos, em que os próprios juízes se declaram inimigos dos réus, algo comparável aos espetáculos tenebrosos dos empalamentos, crucificações e prisioneiros sendo devorados por feras nos espaços públicos de outrora. Tudo para manter o povo sob o domínio do medo e do terror, diante das demonstrações de poder impiedosas dos tiranos da ocasião.

Tentam amenizar e tornar palatáveis essas situações através de relativismos, truques retóricos e narrativas rocambolescas. Desumanizam e demonizam adversários.

Relativizam o mal.

Ante um impasse em julgamento em colegiado, no qual um dos juízes discorda do veredito e acusa os demais de descumprirem uma série de requisitos legais, para condenarem um inocente, ouvi a seguinte pérola em um programa de análises políticas:

"A legislação brasileira é interessante, pois permite embasar os dois lados. Todos fundamentados tecnicamente."

Como dizem no sul:

"É de cair os butiá dos bolso".

O relativismo moral incutido no povo leva à esse tipo de análise rasa, como se o mal não existisse, nem o certo e o errado. Tudo é relativo e válido.

Lá se foram meus butiá.....

O diabo fez um excelente trabalho, conseguiu convencer a muitos de que ele não existe, nem o mal, nem o certo e o errado.

São realmente tempos de escuridão e atraso.

Os demônios correm soltos cometendo atrocidades.

Mas e a parte de "ficarmos trancados em casa e nem olharmos pelas janelas"?

Quais são nossas portas e janelas para o mundo hoje?

Isso aqui, que está em nossas mãos: os celulares.

É através dele, na maioria das vezes, que vemos as cenas de ativistas sendo assassinados a tiros, mulheres sendo esfaqueadas em transportes públicos, juízes fazendo piadinhas enquanto condenam inocentes a 27 anos de prisão, pessoas em redes sociais pedindo a morte de juiz que votou contra o que desejavam ou de quem pensa diferente, palestrantes sendo espancados apenas por não dizerem o que a sucia gostaria e por aí vai.

Então quer dizer que deveríamos nos trancar e não ver essas coisas, não saber o que está acontecendo?

Não, novamente, interpretando simbolicamente, me permito entender "nossa casa" como sendo nossa própria alma, mente ou espírito, como quiserem. Abrir as janelas de nossas almas para assistirmos a essas atrocidades, a esses verdadeiros demônios agindo, nos sujeita a situações de risco.

Explico:

Quais são os primeiros sentimentos que surgem ao vermos um assassinato covarde ou uma injustiça praticada?

Raiva, indignação, repulsa, ódio até.

Se nos deixarmos dominar por esses sentimentos, teremos aberto portas e janelas para o mal, o demônio ou como desejarem nominar as trevas, a escuridão.

Ah, então não devemos nos informar ou não sentir raiva?

Calma, pequeno gafanhoto, o desafio é um pouco mais complexo e difícil.

Lembram quando Jesus, já torturado, humilhado e crucificado, disse:

"Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem."

Sim, é de uma grandeza e desprendimento a que nenhum de nós é capaz de alcançar nesse momento.

Mas também de uma sabedoria e elevação cujo desafio somos chamados a enfrentar, exatamente neste momento.

Como?

Entendendo que o mal é o desconhecimento do bem. É a ignorância.

Esses seres, esses "tiraninhos", como disse ilustre magistrada, não sabem o que estão fazendo.

Ao viverem exclusivamente em função de seus desejos egóicos de poder, fama e fortuna, criam seus próprios infernos na Terra.

Conseguem imaginar a vida infernal que levam?

De que adianta a fortuna, se não têm amigos, se não podem aparecer em público sem serem xingados, saberem que são odiados por todos e qualquer um ao seu redor pode ser um traidor, que puxará seu tapete?

E ainda pior: como não acreditam em Deus, para eles a vida é só essa, só terão o próprio inferno que criaram. Todos são infelizes, frustrados e descontam seus fracassos nos outros.

Óbvio que isso tem um custo e todos terão a colheita do que plantaram. Esse é outro medo que ronda suas mentes o tempo inteiro. São paranoicos.

Nosso desafio é não cairmos no abismo junto com eles.

Observemos o que fazem, mas não permitamos que suas emanações de ódio nos contaminem.

Já vivemos os 3 dias.

Mas a Justiça Divina é infalível.

Pedro Possas. Médico.

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da Redação