Petistas tentam manobra na CPMI do INSS, mas o plano fracassa

16/09/2025 às 20:23 Ler na área do assinante

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, nesta terça-feira (16), a convocação de familiares dos principais suspeitos no esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários. Os parlamentares petistas e aliados ao governo tentaram articular o adiamento desses depoimentos, mas não obtiveram sucesso. Os parentes de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", e do empresário Maurício Camisotti serão ouvidos a partir da próxima quinta-feira (18).

A estratégia dos governistas na comissão buscava postergar a oitiva da esposa de Camisotti e da mulher e do filho de Antunes. Esses familiares constam como sócios em empresas e estão ligados a transações financeiras de valores expressivos que despertaram a atenção dos investigadores.

A convocação dos parentes foi decidida após Antunes cancelar sua participação na CPI, mesmo tendo confirmado presença anteriormente. Camisotti também informou que não comparecerá à comissão. Ambos conseguiram uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou opcional seu comparecimento.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na CPI, argumentou pelo adiamento das convocações, alegando possível interferência nos depoimentos que Careca e Camisotti dariam à Polícia Federal (PF). Os dois foram detidos na última sexta-feira (12).

"Nenhum dos presos prestou depoimento até agora. Convocar os parentes é uma mensagem para que eles não falem? Essa é uma questão controversa. Ouvir os parentes depois do depoimento será muito mais elucidativo e adequado. Não quero que a CPI sirva que a investigação da PF chegue aos resultados que queremos", afirmou Pimenta.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPI, manifestou posição contrária ao adiamento. "Se eles usavam as famílias para montar empresas, se beneficiar de recursos, que pensassem antes. Está muito claro que as esposas e filhos foram usados como sócios e receptadores do dinheiro", declarou.

Durante a sessão, Pimenta pediu que os requerimentos para convocar Cecília Montalvão Queiroz, esposa de Camisotti, e Tânia Carvalho dos Santos e Romeu Carvalho Antunes, mulher e filho de Careca, fossem analisados separadamente dos demais. Essa movimentação interrompeu temporariamente os trabalhos da comissão.

A direção da CPI realizou uma reunião reservada com parlamentares da base governista, enquanto integrantes do PT também se reuniram em separado. Nos encontros fechados, Pimenta insistiu no adiamento da votação, mas não conseguiu o apoio necessário.

Ao retomar a sessão pública, o senador Cid Gomes (PSB-CE), alinhado ao governo, tentou barrar as convocações. Ele mencionou ter recebido uma ligação informando que "está em curso uma ação que pode conseguir resultados supersignificativos para a elucidação desse caso". Segundo o interlocutor não identificado, ouvir os familiares "poderia prejudicar ações em andamento".

O senador Randolfe Rodrigues (AP), um dos petistas da CPI, comentou sobre possíveis tratativas para uma delação premiada de Antonio Carlos Camilo Antunes. O relator da comissão, Alfredo Gaspar (União-AL), contestou essa informação após reunião com delegados da PF.

Alguns membros da comissão parlamentar apostam na estratégia de pressionar Careca e Camisotti para colaborarem com as investigações, evitando assim expor seus familiares, que podem ter sido utilizados apenas como laranjas nos supostos esquemas ilícitos.

Entre os convocados pela CPI estão Romeu Carvalho Antunes, filho de Carlos Camilo Antunes e sócio do pai em empresas que teriam transferido dinheiro a servidores do INSS, e Tânia Carvalho dos Santos, esposa de Antunes e beneficiária de recursos financeiros do marido.

A comissão também convocou Rubens Oliveira Costa e Milton Salvador de Almeida Jr, sócios de Antunes em empresas suspeitas de repassar propina, além de Cecília Montalvão Queiroz, esposa e sócia de Maurício Camisotti, e Nelson Wilians, advogado investigado pela PF e apontado como possível beneficiário dos descontos associativos aplicados por uma entidade sob investigação.

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