
Saiba quem são os 4 criminosos identificados no “atentado terrorista” que matou ex-delegado geral de SP
18/09/2025 às 20:47 Ler na área do assinante
A Justiça decretou prisão temporária de Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, quarto suspeito identificado no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O crime aconteceu na segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral de São Paulo. A decisão judicial foi emitida nesta quinta-feira (18).
Miranda foi identificado após o depoimento de Dahesly Oliveira Pires, presa na quarta-feira (17). Segundo as investigações, ele teria solicitado que Dahesly transportasse um fuzil utilizado na execução. As autoridades localizaram um veículo possivelmente relacionado ao crime em endereço vinculado ao suspeito.
Os investigadores ainda não determinaram se o automóvel encontrado foi usado na fuga dos assassinos ou apenas no transporte do armamento. Miranda permanece foragido enquanto as buscas prosseguem em todo o estado.
Dahesly recebeu R$ 1,5 mil pelo transporte da arma, valor que foi parcialmente usado para quitar dívidas de um parceiro, conforme apontam as investigações.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo divulgou hoje a identidade de outros dois suspeitos envolvidos no caso. Felipe Avelino da Silva, de 33 anos, conhecido como Masquerano, é um dos investigados. O outro é Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, que não possui antecedentes criminais, mas está sendo investigado por possível participação em outros homicídios.
De acordo com informações da Secretaria, Masquerano mantém ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O secretário Guilherme Derrite afirmou que "não resta dúvida" sobre o envolvimento do crime organizado na execução do ex-delegado-geral.
As autoridades trabalham com duas principais linhas de investigação para esclarecer a motivação do crime. Uma considera a possibilidade de o assassinato estar relacionado às atividades de Fontes na Secretaria de Administração de Praia Grande. A outra investiga se o homicídio foi motivado por vingança relacionada ao período em que a vítima atuou como delegado-geral.
A operação para captura dos suspeitos continua em andamento, com foco na localização de Miranda, considerado importante para o esclarecimento completo do caso. A polícia analisa imagens de câmeras de segurança e coleta depoimentos de testemunhas para reconstruir a dinâmica do crime.
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