Polícia de SP prende criminoso acusado de participação na execução de ex-delegado

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Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, foi preso nesta sexta-feira (19) em São Vicente, no litoral de São Paulo, acusado de participar da logística do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. A prisão foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

Segundo o secretário de Segurança, Guilherme Derrite, o suspeito teria auxiliado na fuga dos criminosos após o atentado ocorrido na última segunda-feira (15).

“Conseguimos realizar a prisão de um novo indivíduo, que teve uma participação logística na fuga dos criminosos após o atentado”, afirmou Derrite, destacando que a captura aconteceu no bairro Jockey Club.

Essa é a segunda prisão relacionada ao caso. A primeira ocorreu com Dahesly Oliveira Pires, apontada como envolvida no crime. Outros três homens permanecem foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda.

O crime ocorreu na noite de segunda-feira (15), quando o ex-delegado deixou a Prefeitura de Praia Grande, onde atuava. Ele foi perseguido por criminosos e executado a tiros.

As investigações revelaram que o grupo utilizou uma residência em Praia Grande como base para planejar a ação. No imóvel, a Polícia Civil encontrou aproximadamente 40 impressões digitais, incluindo marcas de um policial militar e do irmão dele, levantando suspeitas de envolvimento. A Corregedoria da PM acompanha as apurações.

De acordo com o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Dahesly teria ido até a casa para buscar um dos fuzis usados no ataque, a mando de Luiz Antonio. O armamento, no entanto, ainda não foi localizado.

A residência, situada em uma região tranquila próxima ao limite entre Praia Grande e Mongaguá, foi utilizada pela quadrilha por alguns dias. Apesar de possuir fachada fechada, o local conta com piscina e churrasqueira, características que chamaram a atenção dos investigadores.

A SSP-SP informou que todos os que alugaram o imóvel recentemente serão ouvidos, assim como o proprietário e o irmão dele, policial militar.

“Diligências estão em curso para elucidar todas as circunstâncias e responsabilizar os envolvidos”, disse a pasta em nota oficial.

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da Redação