Revelada a importante conversa entre Trump e Xi Jinping
20/09/2025 às 07:30 Ler na área do assinanteO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (19) que teve uma conversa “muito produtiva” com o líder chinês, Xi Jinping. Segundo o republicano, o diálogo abordou diversos temas sensíveis da agenda bilateral, incluindo comércio, combate ao fentanil, a guerra entre Rússia e Ucrânia e o futuro do TikTok no mercado americano.
“Acabo de concluir uma ligação muito produtiva com o presidente Xi da China. Avançamos em muitos temas muito importantes, incluindo Comércio, Fentanil, a necessidade de pôr fim à guerra entre Rússia e Ucrânia e a aprovação do Acordo do TikTok”, declarou Trump.
Ele acrescentou que os dois líderes se encontrarão durante a Cúpula da APEC, na Coreia do Sul, e que já há planos de visitas oficiais à China e aos Estados Unidos.
A ligação ocorreu após a quarta rodada de negociações entre Washington e Pequim, realizada em Madri, que resultou em um “marco básico” para resolver a situação do TikTok. O entendimento ainda precisa ser ratificado pelos presidentes.
Nesta semana, os dois governos anunciaram avanços na cooperação econômica e a redução de barreiras a investimentos. O acordo preliminar prevê que a rede social continue operando nos EUA, mas os detalhes ainda não foram divulgados.
Pelas regras aprovadas pelo Congresso norte-americano em 2024, o TikTok só pode funcionar nos Estados Unidos se tiver independência suficiente em relação à ByteDance, empresa controladora baseada na China, sobretudo no que diz respeito a servidores e dados dos usuários. Caso contrário, a plataforma pode ser banida.
Na última terça-feira (16), Trump assinou decreto prorrogando até 16 de dezembro o prazo para que a ByteDance venda o controle do aplicativo em território americano. Essa foi a quarta extensão concedida pelo governo.
Um dos principais impasses continua sendo o algoritmo de recomendação, considerado vital para o sucesso da rede social, que conta com cerca de 150 milhões de usuários nos EUA. Ainda não há definição sobre quem ficará responsável por manter e atualizar a tecnologia, ponto central nas exigências de Washington e Pequim.
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da Redação