
"O Careca do Alcolumbre”, homem de confiança do presidente do Senado envolvido no escândalo do INSS
20/09/2025 às 14:11 Ler na área do assinante
O Senado impôs 100 anos de sigilo sobre as informações de quais gabinetes na casa eram frequentados por Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS. A decisão causou revolta entre os membros da CPMI do INSS, vez que parece ter o objetivo de atrapalhar as investigações.
Assim, a CPMI recorreu ao presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, para tentar acesso aos registros, mas ele argumentou que isso “feriria o direito à intimidade, à vida privada e infringiria a imunidade parlamentar”.
Eis que surge um fato novo. Paulo Boudens, ex-chefe de gabinete de Davi Alcolumbre, recebeu R$ 3 milhões entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024 da Arpar Participação e Empreendimentos, empresa investigada no esquema de fraudes que desviou cerca de R$ 4 bilhões de aposentadorias no INSS.
A Arpar é apontada como uma empresa de fachada que transferia rapidamente os recursos para terceiros, dificultando o rastreamento da origem e destino dos valores.
A CPMI do INSS investiga se esses pagamentos foram usados para ocultar repasses ilegais e já solicitou a quebra de sigilo bancário e fiscal dos beneficiários.
Vale lembrar que o mesmo Boudens já havia se envolvido em outro escândalo. A apropriação de salários no gabinete do próprio Alcolumbre, a tal da rachadinha.
Durante anos, seis moradoras da periferia de Brasília, pobres e desempregadas, foram admitidas como “auxiliares” do parlamentar, mas dispensadas de trabalhar. Elas compareciam ao Congresso uma vez por mês, apenas para assinar a folha de ponto e sacar o pagamento num caixa eletrônico, e devolviam parte do dinheiro. Na época, a Procuradoria-Geral da República abriu investigação para apurar as denúncias. Boudens, então chefe de gabinete de Alcolumbre, assumiu a responsabilidade pelo crime, fez um acordo com a Justiça e se comprometeu a devolver o dinheiro desviado. Após o escândalo, ele deixou a chefia de gabinete, mas continuou trabalhando diretamente com Alcolumbre. Em agosto de 2024, foi transferido para o cargo de assessor parlamentar no conselho de assuntos políticos do Senado.
Integrantes da CMPI estão seguindo o caminho do dinheiro. Essa estratégia é eficiente, mas vai enfrentar inúmeros percalços, pois tem muita gente graúda envolvida.
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