Gilmar celebra manifestação contra anistia e recebe dura reprimenda de advogado de Trump

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Embalado por inúmeros shows de artistas consagrados, o PT conseguiu levar às ruas um público um pouco maior do que de costume. Gente que foi mais pela diversão, do que pela tal manifestação.

Mesmo assim, o ministro Gilmar Mendes resolveu comentar sobre o assunto e celebrar o acontecimento. Confira:

“As manifestações de hoje contra a anistia dos atos golpistas são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia. Em diferentes momentos, registraram-se demonstrações de apoio ao Supremo Tribunal Federal, que esteve, mais uma vez, à altura da sua história, cumprindo com coragem e firmeza a missão de proteger as instituições e responsabilizar exemplarmente os que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.
Graças à atuação vigilante do STF e à mobilização da sociedade, o Brasil reafirma que não há espaço para rupturas ou retrocessos. Não por acaso, a bandeira que se estendeu nas ruas foi a do Brasil, símbolo maior da nossa soberania e da unidade nacional.
A mensagem é clara: é hora de olhar adiante! Precisamos transformar essa energia democrática em um grande pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário, comprometido com uma agenda de reconstrução e de futuro.
O país clama por estabilidade e por avanços concretos em áreas como economia, segurança pública, meio ambiente e justiça social. Somente com unidade e visão de longo prazo construiremos um Brasil mais forte e verdadeiramente democrático para as próximas gerações.”

O advogado Martin de Luca fez as seguintes observações sobre os comentários de Gilmar:

“Ministro, com respeito, sua mensagem revela exatamente por que a confiança no STF está em queda. Um juiz deve encarnar a imparcialidade. No entanto, o senhor celebra abertamente atos orquestrados pelo partido no poder, atos nos quais o próprio STF é exaltado como ator político. Isso não é independência judicial; é ativismo político.
E essas manifestações não são a ‘prova viva da força do povo brasileiro’ que o senhor afirma. São espetáculos encenados. Em apenas 2 anos, Lula autorizou R$ 34,4 BILHÕES em projetos via Lei Rouanet — mais que o dobro do total dos 4 anos de Bolsonaro (R$ 16 bi).
Estatais como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES aumentaram seus orçamentos de patrocínio cultural em +250% em 2024, injetando quase R$ 1 BILHÃO em shows e festivais.
Os mesmos artistas cujas carreiras dependem desse fluxo de recursos aparecem, de repente, como atrações principais em atos ditos ‘populares’.
A verdadeira democracia não precisa de shows coreografados com dinheiro público, nem de juízes aplaudindo o teatro político de um partido político. Precisa de justiça independente que aplique a lei com imparcialidade, acima da política.”

Pelo visto, Martin de Luca está bem a par do que está acontecendo no Brasil.

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da Redação