A embaixada dos Estados Unidos no Brasil se pronunciou após a aplicação de novas sanções contra autoridades brasileiras ligadas ao ministro Alexandre de Moraes. Em comunicado publicado no perfil oficial da representação no X, foi reproduzida uma declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, destacando que as medidas têm caráter de alerta.
“Os Estados Unidos estão sancionando uma rede-chave de apoio ao violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, incluindo sua esposa e a holding deles, o Instituto Lex. Que isto sirva de aviso a quem ameace os interesses dos EUA protegendo e respaldando atores estrangeiros como Moraes: vocês serão responsabilizados”, afirmou a nota.
Entre os alvos das medidas estão a advogada Viviane Barci, esposa de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa da família. Além disso, o advogado-geral da União, Jorge Messias, teve seu visto revogado, o que classificou como uma injustiça.
Outros nomes atingidos foram José Levi do Amaral, ex-secretário-geral do TSE na gestão de Moraes; Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE; Airton Vieira, juiz auxiliar no STF; Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, assessor judicial que também atuou como auxiliar do ministro.
As sanções foram aplicadas no âmbito da Lei Magnitsky, que prevê congelamento de bens, restrições financeiras e proibição de entrada nos EUA para os envolvidos. Segundo o Departamento do Tesouro, as ações são justificadas por “violações de direitos humanos e medidas arbitrárias atribuídas a Moraes”.
Lideranças republicanas próximas a Donald Trump já indicaram que outras medidas punitivas poderão ser anunciadas futuramente, ampliando o alcance das restrições contra autoridades brasileiras.
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da Redação