Vetado na liderança da minoria, Eduardo Bolsonaro deve sair candidato pelo NOVO em 2026

24/09/2025 às 19:46 Ler na área do assinante

Em primeira mão, nossas fontes confirmaram que o filho do ex-presidente, deputado licenciado Eduardo Bolsonaro não deverá sair pelo PL em 2026. Desde que se radicou nos Estados Unidos, uma série de desentendimentos com o cacique do partido liberal, Valdemar Costa Neto, aconteceram.

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Não é de hoje que hoje que Valdemar e Eduardo não se bicam. No passado, Costa Neto se recusou a passar para Eduardo a presidência do PL no estado de São Paulo – o que seria natural considerando o caminhão de votos que Eduardo puxou tanto em 2018, quanto em 2022.

A verdade é que Valdemar nunca foi e nunca será um ‘bolsonarista’. Se pegarmos os campeões de voto em SP, Carla Zambelli, Ricardo Salles, Capitão Guilherme Derrite e o próprio Eduardo juntos nas eleições de 2022, eles somaram 2,5 milhões de votos para deputado federal – o suficiente para eleger mais quatro deputados, maior do que a bancada da maioria dos partidos na Câmara Federal.

Derrite deixou o partido e deve sair pelo senado pelo Progressistas, Salles ingressou no partido Novo, Zambelli e Eduardo estão exilados no exterior.

Valdemar preside o PL desde 2011 e é notório que ele se sente mais a vontade articulando com figuras como Michel Temer ou Gilberto Kassab do que com seus próprios correligionários como Gustavo Gayer (PL-GO) ou o Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).

O anuncio da mudança do filho ‘zero três’ para o Novo está prevista para 2026, mas diante do (estranho) veto do presidente da Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB), ao nome do deputado para assumir a liderança da minoria, essa mudança de partido pode ser acelerada. O curioso é que a própria deputada Caroline de Toni (PL-SC) já havia renunciado ao cargo na liderança para abrir espaço para Eduardo Bolsonaro.

Eduardo é candidato fortíssimo ao Senado pois no interior do estado de SP, onde se concentram 15 milhões de eleitores, ele reina praticamente sozinho. Porém, para o Novo seria muito melhor tê-lo como candidato federal onde sua votação gigante poderia aumentar significativamente a bancada do partido que hoje conta com apenas dois deputados federais pelo estado.

Haverão negativas, mas pode anotar você leu primeiro aqui no JCO.

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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