Zambelli depõe na Câmara e qualifica da pior maneira possível o ministro Alexandre de Moraes
25/09/2025 às 08:10 Ler na área do assinanteA deputada Carla Zambelli foi ouvida nesta quarta-feira (24) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ).
A parlamentar brasileira, que está presa na Itália, disse ser vítima de perseguição e não poupou o ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “bandido”.
"Quando foi que eu percebi essa perseguição? Foi quando eles começaram essas medidas extremas, [...] eles mandaram eu pedir desculpa no Facebook. Essa minha entrevista foi deletada do [programa] Pânico, esse vídeo em que eu falo que ele [Moraes] foi advogado das vans do PCC. Ali eu percebi que estava lidando com uma pessoa que era um bandido".
A deputada demonstrou que está confiante em sua soltura:
"Em pouco tempo, eu não estarei mais dentro de um presídio, porque o processo foi todo injusto".
E completou:
"Essa prisão aconteceu para que eu pudesse expor à Itália a minha confiança na Justiça daqui, enquanto eu não conseguisse me explicar do que está acontecendo no Brasil".
Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à perda de mandato e a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com ajuda o hacker Walter Delgatti Neto, que também foi condenado.
O hacker emitiu uma ordem de prisão falsa contra Moraes e disse ter feito isso a pedido da deputada. Essa palavra do hacker foi utilizada como prova para condenar a deputada.
Zambelli respondeu que não ajudou a redigir a falsa ordem de prisão, como aponta a acusação, e que soube da invasão do CNJ por Delgatti somente depois dos fatos. O documento foi encontrado em seus dispositivos.
"Ele [Delgatti] deve ter me mandado depois de ter feito. Acho que ele me mandou porque eu tinha interesse em segurança virtual. Até fiquei com um pouco de medo, porque esse tipo de situação poderia me lesar de alguma maneira e ali eu dei uma distanciada dele", afirmou.
Em sua fala, Zambelli explicou sua relação com Delgatti, negando que houvesse proximidade ou que o hacker tivesse se hospedado em seu apartamento funcional, como ele já afirmou e depois negou. Segundo a deputada, seu objetivo era investigar se era possível fraudar urnas eletrônicas, já que ela defende a pauta do voto impresso há anos.
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da Redação