Integrante do PCC ligado a plano contra ex-delegado tem o "CPF cancelado" pela PM
26/09/2025 às 07:45 Ler na área do assinanteO Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo eliminou Cleberson Paulo dos Santos, conhecido como Nego Mimo ou Nego Limo. Apontado como integrante do Bonde dos 14 — grupo de criminosos ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) —, ele era suspeito de ter participado do planejamento de um atentado contra o então delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, em 2019.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Cleberson estava foragido após não retornar de uma saída temporária do presídio, onde cumpria pena por homicídio. Além desse crime, ele já havia sido condenado por tráfico, organização criminosa, corrupção de menores e uso de documentos falsos.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou a importância da morte do criminoso.
“Esse criminoso fazia parte dos 14 mais importantes integrantes do PCC que estavam nas ruas e, em 2019, depois de um relatório da própria Polícia Civil, foi apontado como responsável por planejar e executar um atentado contra o então delegado-geral”, declarou.
Ruy Ferraz ficou conhecido pela atuação firme contra a facção criminosa. Em 2006, foi responsável por indiciar a cúpula do PCC, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, quando os líderes foram transferidos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. O ex-delegado-geral foi assassinado no último dia 15, em Praia Grande, após ser alvejado por tiros de fuzil disparados contra o carro em que estava.
A morte de Nego Mimo ocorreu em meio a uma troca de tiros na Avenida Luíza Rosa Paz Landim, na Vila Curuçá, Zona Leste da capital paulista. A PM informou que recebeu denúncia sobre a presença do foragido e, durante a abordagem, ele teria reagido, disparado contra os agentes e sido atingido no tórax. Cleberson foi socorrido ao Hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, mas não resistiu.
Com ele, a polícia apreendeu uma pistola calibre 9 mm com numeração raspada. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, a Polícia Civil não confirmou se o criminoso teve envolvimento direto na execução de Ruy Ferraz.
Três pessoas já foram presas por suspeita de participação no assassinato do ex-delegado, que atuava como secretário de Administração de Praia Grande no momento do crime.
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da Redação