
A estranha atitude de Gilmar no julgamento do Careca do INSS
26/09/2025 às 17:18 Ler na área do assinante
Estranhamente o ministro Gilmar Mendes declarou-se impedido de participar do julgamento sobre a prisão preventiva de Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e do empresário Maurício Camisotti. O relator André Mendonça já votou pela manutenção das prisões preventivas nesta sexta-feira (26) no plenário virtual da 2ª Turma do STF.
Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques têm até 3 de outubro para registrar seus votos no sistema eletrônico do Tribunal. O processo tramita sob sigilo na Corte.
Antônio Carlos Camilo Antunes, que nunca foi funcionário do INSS, é apontado como articulador de um esquema de desvio de recursos destinados a aposentados e pensionistas. A Polícia Federal (PF) identificou uma operação que envolvia uma rede de empresas utilizadas para intermediar contratos que afetaram beneficiários em todo o país.
Segundo a PF, Antunes atuava como operador de um esquema que utilizava 22 empresas, muitas delas sociedades de propósito específico, criadas para ocultar movimentações financeiras e dificultar a fiscalização.
Entre 2022 e 2024, o lobista movimentou R$ 53,58 milhões, dos quais R$ 9,33 milhões foram direcionados a servidores do INSS ou pessoas ligadas a eles, conforme apuração policial.
As investigações também revelaram que Antunes mantinha uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas. Sua renda declarada era de aproximadamente R$ 24 mil mensais, contrastando com seu padrão de vida. Em maio de 2025, a PF apreendeu veículos como Porsche, BMW e Land Rover em endereços vinculados a ele.
Em 2023, Antunes se reuniu com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, no início do governo Lula.
O Senado Federal inicialmente impôs sigilo sobre informações relacionadas às visitas de Antunes ao Congresso, decisão posteriormente contestada pela CPMI.
Em algumas ocasiões, Antunes se apresentou como executivo do setor de saúde suplementar. Ele tentou impedir judicialmente o uso do apelido "Careca do INSS", mas não obteve êxito.
A CPMI determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do lobista. Sua prisão ocorreu em setembro deste ano, representando um avanço nas investigações sobre suas atividades no setor previdenciário.
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