Mulher vence um câncer, mas é cruelmente assassinada pelo marido, que simula assalto
27/09/2025 às 21:23 Ler na área do assinanteAdriano Forgiarini, de 37 anos, foi preso nesta sexta-feira (26) suspeito de assassinar a própria esposa e simular um assalto para encobrir o crime. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriu mandado de prisão preventiva contra o suspeito em São Miguel do Iguaçu, no oeste paranaense.
O crime ocorreu em 13 de setembro, quando Jaqueline Rodrigues Pereira, também de 37 anos, foi encontrada morta na área externa da residência do casal com ferimento de arma de fogo na cabeça. Inicialmente, o caso foi registrado como possível latrocínio.
Na data do crime, Adriano apresentava ferimentos causados por disparo, o que reforçou a versão inicial de assalto. No entanto, as investigações da PCPR revelaram que o próprio suspeito teria provocado seus ferimentos para simular o roubo seguido de morte.
Jaqueline havia concluído tratamento contra câncer de mama em março deste ano. O casal mantinha relacionamento há 12 anos, conforme informações de familiares.
"A relação deles parecia ser muito tranquila. Eles viviam bem, não tinha violência nem nada. No começo a gente não desconfiava que foi ele o autor do crime, mas foi surgindo provas e foi muito difícil de acreditar", afirmou uma sobrinha da vítima, que preferiu não se identificar.
A polícia informou que inconsistências no relato de Adriano levantaram suspeitas desde o início das investigações. Durante quase duas semanas, os investigadores coletaram depoimentos e evidências que apontaram para a participação direta do marido no assassinato.
O mandado de prisão preventiva por feminicídio foi expedido pela Justiça na tarde de sexta-feira (26). Adriano foi localizado e detido em um hotel no próprio município, onde estava escondido.
A investigação classificou o caso como feminicídio motivado por razão fútil, embora detalhes sobre a motivação não tenham sido divulgados pelas autoridades.
A defesa de Adriano Forgiarini informou que não irá se manifestar sobre as acusações contra seu cliente. O caso segue sob investigação da PCPR.
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da Redação