Se Angra 3 acabar nas mãos dos chineses o Brasil se torna alvo militar para os EUA

28/09/2025 às 18:33 Ler na área do assinante

Vocês lembram dos dois navios de guerra iranianos que atracaram no porto do Rio de Janeiro em fevereiro de 2023? O porta-helicópteros IRIS Makran e a fragata IRIS Dena deram o que falar...

Você pode até não lembrar, mas os EUA não vão esquecer nunca, pois eles haviam recomendado que os navios não recebessem permissão de entrada – o que gerou tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. A decisão do governo brasileiro de permitir a atracação foi baseada numa autorização da Marinha do Brasil, publicada no Diário Oficial da União, que permitiu o desembarque da tripulação e o convívio social no país. Como se a Marinha brasileira fosse isenta e independente – como se os almirantes no comando não comessem nas mãos do Lula.

A Embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, declarou que os navios haviam sido usados para comércio ilícito e atividades terroristas e que não deveriam ter permissão de atracar no país, mas o governo do PT autorizou o desembarque da tripulação.

Como se não bastasse, uns quatro meses depois, veio à tona o estranho sumiço de urânio enriquecido no Brasil. Sinistro!

Se o que faltava para o Irã produzir a bomba atômica era o urânio enriquecido, ao juntar “lé com cré”, a dedução é tenebrosa: o Brasil cedeu urânio enriquecido para o Irã! Num segundo momento você se ilude e se tranquiliza, pois em sã consciência as autoridades brasileiras não seriam capazes de viabilizar a fabricação de uma bomba dessa magnitude por terroristas sanguinários como os iranianos.

Ledo engano. Nessa semana que passou a comitiva do Lula simplesmente se retirou do plenário da ONU enquanto o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursava – numa total falta de ética, num desrespeito sem precedente. Essa atitude revela ao mundo que o governo do Brasil está aliado ao eixo do mal – ao Hamas – aos ditadores - aos terroristas e inimigos da democracia.

Para a questão do desaparecimento do urânio enriquecido o governo petista do Foro de São Paulo trata o caso como fake News. Diz não ser verdade que o urânio enriquecido tenha sumido do Brasil. Segundo o governo, o que houve foi o extravio de duas ampolas contendo pequenas quantidades de urânio enriquecido na fábrica da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende (RJ). A quantidade extraviada não é suficiente para uso bélico, o evento está sob investigação e é alvo de desinformação.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), afirmou que a quantidade de urânio envolvida não seria suficiente para a fabricação de armas nucleares. Foram extraviadas duas ampolas, cada uma delas contendo apenas 8 gramas de urânio enriquecido a 4,25%. Será mesmo? Somente uma auditoria internacional seria capaz de elucidar o episódio com isenção. Qualquer informação fornecida ou chancelada pelo governo do Brasil ou seus órgãos representativos, é suspeita de subversão.

A grande mídia jamais daria holofotes a esse assunto e as redes sociais abandonaram o tema, pois fomos todos atropelados por diversas outras questões atuais que vem atacando a nossa democracia, a nossa liberdade, os nossos direitos e o nosso país.

Mas os Estados Unidos não esqueceram!

Nada é tão ruim que não possa piorar, não é mesmo? Em maio de 2025, Eletrobras e CNNC assinaram um memorando para aprofundar a cooperação em energia nuclear, o que pode incluir futuros investimentos na conclusão de Angra 3. Quem é a CNNC? Uma estatal chinesa gigante – iniciais de China National Nuclear Corporation.

Imaginem vocês! A China comprando nossas usinas nucleares – é surreal a irresponsabilidade desse desgoverno corrupto e bandido. É mais do que uma questão de segurança nacional, mas de segurança internacional mesmo. Como se os Estados Unidos fossem permitir que os chineses produzissem energia nuclear na América do Sul – no quintal dos EUA.

O povo brasileiro não foi informado, mas o governo americano sabe que empresas estatais chinesas como a própria CNNC, a China General Nuclear Power Group (CGN) e a State Nuclear Power Technology Corporation (SNPTC), demonstraram interesse em comprar participação na Eletronuclear, a dona de Angra 3, como parte de um negócio bilionário que envolveria a divisão da participação da Eletrobras na empresa.

O governo brasileiro aguarda um novo estudo do BNDES e a definição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), para decidir o rumo a ser tomado com Angra 3.

Foi assim na Venezuela. Primeiro eles aparelharam o Estado. Criaram os conselhos que acabavam legislando e decidindo questões estratégicas. Assim esvaziaram o parlamento e o povo já não era mais representado. Esse CNPE obviamente vai decidir pela venda de Angra 3 e os políticos corruptos irão se locupletar mais e mais. Contudo, o problema maior será com o futuro do Brasil, pois os EUA não irão aceitar essa maracutaia.

O Brasil vem se tornando uma questão de segurança nacional para os americanos – esse que é o grande perigo.

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

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