O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, oficializou sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) depois de mais de dez anos de filiação. Segundo ele, o motivo principal está relacionado à falta de espaço e participação dentro da legenda no Rio Grande do Norte. Agora, mantém conversas com dirigentes do MDB e do PDT e avalia uma candidatura ao Senado nas eleições de 2026.

Prates destacou que a decisão de romper com o PT não guarda relação com sua saída da Petrobras, ocorrida após atritos com integrantes do governo. Em entrevista recente, explicou:

“No Rio Grande do Norte, algumas áreas do partido preferiram ocupar espaços sem me consultar. 

Pensei que no PT esta seria a regra. Como não foi, vou-me embora para outro lugar que seja assim”.

Afastado da presidência da estatal por decisão do petista Lula, após divergências com os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira, o ex-senador considera que a Petrobras ainda segue parte da estratégia iniciada durante sua gestão. 

No entanto, aponta críticas a determinadas medidas que, em sua avaliação, podem atrapalhar a transição energética, como os investimentos no setor de etanol.

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