Trump reúne altos comandantes das Forças Armadas americanas e prepara enfrentamento militar

30/09/2025 às 21:49 Ler na área do assinante

Donald Trump defendeu que cidades americanas sejam transformadas em "campos de treinamento" para o Exército durante encontro com altos comandantes das Forças Armadas realizado nessa terça-feira (30) em Washington. O presidente dos EUA argumentou que o país enfrenta ameaças de "inimigos internos" em território americano, em vez de potências estrangeiras tradicionais.

"Estamos sob invasão vinda de dentro, não diferente de um inimigo estrangeiro, mas mais difícil em muitos aspectos, porque eles não usam uniformes", declarou Trump durante a reunião em base militar na Virgínia.

O presidente não especificou claramente quem seriam estes "inimigos internos". Em abril, ele mencionou uma suposta invasão da organização criminosa venezuelana "Trem de Arágua" para justificar deportações em massa. Na semana passada, Trump assinou ordem executiva classificando o movimento Antifa como "organização terrorista doméstica".

Durante seu pronunciamento, o presidente adotou tom semelhante ao de seus comícios, mencionando o aumento de tarifas globais e sua decisão de renomear o Golfo do México para "Golfo da América".

O presidente indicou planos para intensificar a presença militar em áreas urbanas. "Eu disse a Pete [Hegseth] que deveríamos usar algumas dessas cidades perigosas como campos de treinamento para nossas Forças Armadas, a Guarda Nacional, mas Forças Armadas, porque entraremos em Chicago muito em breve, que é uma cidade grande com um governador incompetente", disse Trump.

"São lugares muito inseguros e vamos endireitar um por um", acrescentou. Sem vozes de oposição na Casa Branca como em seu primeiro mandato, ele transformou a militarização em elemento central de seu atual governo.

Em vez de iniciar novos conflitos internacionais, Trump aposta em demonstrações internas de força militar e no emprego de tropas em operações de segurança pública e controle migratório. Esta estratégia foi aplicada em Los Angeles durante protestos em junho e em Washington, onde forças federais assumiram o policiamento.

"E isso vai ser um papel importante para algumas das pessoas nesta sala. Isso também é uma guerra. É uma guerra interna. Controlar o território físico da nossa fronteira é essencial para a segurança nacional. Não podemos deixar essas pessoas entrarem", disse aos comandantes militares.

O presidente tem acelerado o envio de tropas para diversas cidades americanas, mesmo contra a vontade das autoridades locais. Recentemente, anunciou o deslocamento de militares para Portland para "enfrentar terrorismo doméstico".

Os EUA mobilizaram mais de 4 mil militares para águas próximas à América Latina como parte de estratégia contra cartéis. Esta movimentação ocorre em meio a tensões com a Venezuela.

A iniciativa de militarização urbana gerou reação entre democratas, que classificam o plano de enviar tropas para Chicago, Nova York e Baltimore como ameaça à democracia.

Trump também expressou frustração com a ausência de um cessar-fogo na Ucrânia, atribuindo o fracasso das negociações ao presidente russo, Vladimir Putin. Ele alegou ter sido responsável pela interrupção dos combates entre Índia e Paquistão.

Em seu discurso, o presidente mencionou o Prêmio Nobel da Paz: "Você receberá o Prêmio Nobel? De jeito nenhum. Eles o darão a um sujeito que não fez absolutamente nada. Mas não receber o prêmio seria um grande insulto ao nosso país."

A reunião com comandantes militares representa uma das ações do governo Trump para alinhar o Pentágono às suas visões políticas, seguindo estratégia semelhante à aplicada no Departamento de Justiça.

Antes da fala de Trump, o secretário de Defesa Pete Hegseth discursou sobre o que chamou de ausência da "Cultura do Macho" nas Forças Armadas. Ele defendeu um "ethos militar" baseado em capacidade profissional, aptidão física e aparência.

"É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono", afirmou Hegseth. O secretário criticou o que denominou agendas de "justiça social, politicamente correto e lixo ideológico tóxico".

Em sua fala, declarou que "chega de meses de identidade, escritórios DEI (Diversidade, Equidade, Inclusão), caras de vestido, chega de adoração às mudanças climáticas, chega de divisão, distração ou ilusões de gênero."

Hegseth sugeriu que iniciativas contra o assédio nas Forças Armadas "passou dos limites" e que mulheres em funções de combate foram "indevidamente beneficiadas". Ele estabeleceu critérios para permanência nas forças militares: "Em todos os níveis, ou você atinge o padrão, ou você faz o trabalho, ou você é disciplinado, apto e treinado, ou você está fora."

Para quem discorda da nova orientação, o secretário foi direto: "Quanto mais cedo tivermos as pessoas certas, mais cedo poderemos promover as políticas certas. Mas se as palavras que estou dizendo hoje estão deixando você desanimado, então você deveria fazer a coisa certa e se demitir.

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