O que mais incomoda a velha mídia: Netanyahu pode chegar nas eleições israelenses como o “1º ministro da paz”

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Um texto da jornalista Vilma Gryzinski publicado na Revista Veja analisa o que está na iminência de acontecer no Oriente Médio. Ela conclui que Benjamin Natanyahu, tratado pela mídia como “1º ministro da guerra” poderá ser aclamado como “1º ministro da paz”.

Eis o texto:

“Imaginem quanto jornalistas, comentaristas e até humoristas dos Estados Unidos vão ter que engolir um Oriente Médio pacificado – com as eternas condicionantes – em que Benjamin Netanyahu continue a ser primeiro-ministro de Israel, pelo menos até a próxima eleição – sem ‘mudança de regime’, como chegaram a conclamar os mais exaltados. E no qual os israelenses apoiam veementemente o acordo de paz que agora só depende da aceitação do Hamas – os mesmo israelenses que estavam sendo expulsos de festivais de cinema, campeonatos de ciclismo e até da Fifa.
Não esperem que os profissionais envolvidos se retratem – não é de sua natureza fazer isso. Tendo se acostumado a culpar Netanyahu por tudo, vão achar algum motivo para continuar fazendo isso.
Muitos achavam que, assim que aceitasse um acordo, Bibi seria derrubado pelos aliados ultranacionalistas e por isso continuava a guerra. As eleições em Israel serão dentro de um ano e a quantidade de coisas que podem dar errado até lá é, como sempre, monumental. Mas Bibi pode chegar nela como o primeiro-ministro da paz, depois de ser o primeiro-ministro da guerra – uma guerra para muitos justificada ou apenas, prolongada demais.
Isso não elimina o fato de que a falência sistêmica que permitiu o 7 de outubro de 2023 pode ser debitada na conta de Netanyahu, mas conseguir um acordo de longo alcance – uma coisa que só parecia estar prestes a acontecer com seu predecessor e inimigo político Yitzhak Rabin, assassinado em 1995 – certamente dá um prestígio sólido.
Não vamos aqui nem falar em como Donald Trump merece todos os encômios por ter arrastado Netanyahu para o acordo e estabelecido uma excelente relação com os países do Golfo que também querem tirar o Oriente Médio do ciclo sinistro de guerras sucessivas.”

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da Redação