TSE autoriza auditoria nos códigos-fonte das urnas e prevê manutenção de 124 mil equipamentos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta quinta-feira (2) o período de inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2026. A auditoria ficará disponível até agosto do próximo ano e poderá ser acompanhada por instituições públicas e privadas previamente credenciadas.

Os códigos-fonte reúnem as instruções que formam os sistemas das urnas, responsáveis por assegurar a integridade do processo de votação. De acordo com o TSE, qualquer entidade interessada deve formalizar o pedido de acesso e indicar os técnicos encarregados da análise. Também é necessário informar o tempo de permanência dos auditores no tribunal. As inspeções ocorrerão em ambiente controlado na Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, em Brasília.

Essa etapa de abertura dos sistemas faz parte do calendário oficial de cada ciclo eleitoral e tem como objetivo ampliar a transparência do processo. Segundo a Corte, a prática reforça a confiança nas eleições e permite que especialistas acompanhem o funcionamento do software antes do pleito.

Paralelamente à auditoria, o TSE lançou uma licitação para manutenção de cerca de 124 mil urnas eletrônicas fabricadas em 2013 e 2015. O contrato, estimado em R$ 20 milhões, prevê reparos de hardware e substituição de componentes para garantir a durabilidade dos equipamentos, cujas garantias expiraram em 2019.

“O resultado a ser alcançado é a disponibilidade de urnas eletrônicas plenamente funcionais”, destaca o edital da licitação.

O assessor de gestão eleitoral do tribunal, Thiago Fini, explicou que o objetivo é assegurar a “correção tempestiva dos problemas funcionais que surgirem nos equipamentos”, prevenindo falhas técnicas durante eleições, referendos e plebiscitos.

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