Na farra do INSS até a biometria dos aposentados foi fraudada e o sindicato do irmão de Lula também aparece nesse esquema

03/10/2025 às 06:46 Ler na área do assinante

Associações e sindicatos usaram métodos sofisticados para burlar o sistema de biometria facial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A investigação revelou o uso de fotografias xerocadas e manipuladas de RGs no lugar das selfies que deveriam comprovar a adesão voluntária dos aposentados aos descontos associativos.

Os investigadores analisaram milhares de páginas de documentação apresentada pelas entidades nos processos para estabelecimento de Acordos de Cooperação Técnica com o INSS. O material inclui fichas de filiação, fotografias e contratos com empresas de biometria cujos responsáveis estão sendo investigados.

O INSS passou a exigir validação biométrica para filiações em 2025, após as primeiras denúncias sobre descontos indevidos. Contudo, a CGU descobriu que plataformas eletrônicas foram utilizadas para simular a legalidade das fichas, contornando as exigências normativas do Instituto.

A Controladoria identificou que as associações contrataram empresas que desenvolveram ferramentas específicas para criar fichas fraudulentas. Entre as companhias investigadas estão a Soluções Power BI Software Tecnologia e Internet, a Confia Tecnologia da Informação e a Dataqualify Desenvolvimento, Assessoria e Dados.

Estas empresas de tecnologia prestaram serviços para entidades que arrecadaram cerca de R$ 2,2 bilhões por meio de descontos associativos questionados. O esquema foi interrompido após a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em abril deste ano.

A investigação também apontou que, mesmo quando as entidades apresentam fotografias aparentemente legítimas, existem indícios de fraude, pois muitos aposentados não reconhecem ter enviado tais imagens. Nos processos judiciais, apenas a fotografia não tem sido aceita pelos magistrados como prova de consentimento para filiação.

No âmbito judicial, as assinaturas apresentadas por essas associações têm sido rejeitadas como provas válidas de filiação. Em um caso específico, a Aasap apresentou um contrato com assinatura digital para comprovar a filiação de um aposentado que a processava por descontos não autorizados.

A defesa do aposentado demonstrou que a geolocalização da assinatura indicava que o cliente estaria em São Paulo, a 580 quilômetros de sua residência na fronteira com Mato Grosso do Sul. A entidade foi condenada pela Justiça.

A Associação de Assistência Social a Pensionistas e Aposentados (AASPA) contratou a empresa de seu próprio presidente para validar assinaturas digitais. Esta associação arrecadou R$ 6 milhões com descontos em benefícios previdenciários.

A AASPA obteve contrato com o INSS apenas no início de 2024. O documento foi assinado pelo então diretor de Benefícios, André Fidelis, exonerado em julho de 2024 após revelações sobre o esquema.

Segundo a PF, Fidelis recebeu valores milionários de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", que atuava como intermediário para entidades interessadas em firmar acordos com o órgão federal. O lobista recebeu pagamentos de Anderson Ladeira, presidente da AASPA.

Ladeira acumula as funções de presidente da associação e proprietário da Dataqualify, empresa responsável pelas fichas de filiação e biometria dos aposentados vinculados à AASPA. Essas documentações têm sido rejeitadas pela Justiça como comprovação de filiações legítimas.

Magistrados têm apontado em suas sentenças condenatórias que as fichas apresentadas carecem de informações básicas necessárias para verificação de autenticidade.

A CGU ampliou sua investigação para incluir outras empresas de biometria. Entre elas está a Confia, contratada pelo Sindnapi, sindicato que tem entre seus dirigentes Frei Chico, irmão do presidente Lula, e também a Anapps, que obteve faturamento de R$ 127 milhões com o esquema.

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