
EUA usam força militar e mais um barco é destruído perto da Venezuela
03/10/2025 às 16:03 Ler na área do assinante
Na manhã desta sexta-feira (3), forças militares dos Estados Unidos realizaram mais um ataque no Caribe, atingindo uma embarcação classificada como navio de narcotráfico. Segundo autoridades americanas, o bombardeio resultou na morte dos quatro tripulantes, apontados como integrantes de organizações criminosas ligadas ao terrorismo.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, divulgou a operação em suas redes sociais. Em comunicado, ele afirmou:
“Logo cedo, sob ordens do presidente Trump, dirigi um ataque letal e cinético a uma embarcação de tráfico de drogas ligada a Organizações Terroristas Designadas na área de responsabilidade do USSOUTHCOM. Quatro homens, identificados como narco-terroristas, a bordo do navio foram mortos na ação, sem que nenhuma força americana fosse ferida. O ataque ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela, enquanto a embarcação transportava grandes quantidades de entorpecentes – com destino aos Estados Unidos para envenenar nosso povo”.
Hegseth reforçou que a inteligência militar havia confirmado “sem sombra de dúvida” o envolvimento da embarcação no narcotráfico, destacando que os alvos operavam em uma rota já monitorada. Ele ainda prometeu que novas ações serão realizadas:
“Esses ataques continuarão até que as agressões ao povo americano cessem!!!!”.
Este já é o quarto ataque norte-americano contra navios suspeitos de narcotráfico no Caribe desde o início de setembro. Todos os alvos foram descritos pelo governo como embarcações “associadas a cartéis de drogas” recentemente classificados como organizações terroristas.
A operação aconteceu em águas internacionais próximas à Venezuela, o que aumenta a tensão entre Washington e o regime de Nicolás Maduro. No início da semana, o ditador venezuelano declarou que poderia decretar estado de emergência para se preparar contra um eventual ataque militar dos EUA.
Paralelamente, o Pentágono informou ao Congresso que o presidente Trump considera o país em um “conflito armado” com cartéis de drogas designados como terroristas. Nessa interpretação, traficantes seriam tratados como “combatentes ilegais”, legitimando uma campanha militar contínua e não apenas ações pontuais.
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