ONGs brasileiras se chafurdaram nas verbas imundas da Open Society: R$ 153 milhões em um ano

04/10/2025 às 18:44 Ler na área do assinante

A Open Society Foundations, organização filantrópica do bilionário George Soros, transferiu R$ 153,2 milhões (US$ 28,4 milhões) para 42 ONGs no Brasil durante 2024. O valor, divulgado neste sábado (4), representa uma pequena redução em comparação aos R$ 155,5 milhões enviados em 2023 às instituições brasileiras.

Desde que começou a publicar seus dados de investimentos em 2016, a fundação já destinou aproximadamente R$ 781 milhões a projetos no Brasil. A Open Society administra um patrimônio estimado em R$ 134 bilhões (US$ 25 bilhões), figurando entre os maiores fundos filantrópicos privados do mundo.

Entre as organizações contempladas, o Nossas Cidades recebeu a maior quantia: R$ 22 milhões para "apoio geral". Na sequência aparecem o Fundo Brasil de Direitos Humanos (R$ 18,8 milhões), o Instituto Cultura, Comunicação e Incidência (R$ 10,7 milhões), a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (R$ 6,4 milhões) e o Instituto Nacional Para o Desenvolvimento Social e Cultural do Campo (R$ 5,3 milhões).

EVOLUÇÃO DOS REPASSES AO NOSSAS

O Nossas Cidades, fundado em 2011, registrou um aumento substancial nos valores recebidos da Open Society. Em 2016, a organização recebeu R$ 226 mil (US$ 42 mil) para um projeto de redução de homicídios na América Latina. Entre 2023 e 2024, o valor saltou de R$ 2,1 milhões para R$ 22 milhões.

De acordo com sua descrição institucional, o Nossas "atua para fomentar e fortalecer uma rede de cidades ativistas, atentas às decisões do poder público e mobilizadas por políticas mais justas e democráticas". Em anos anteriores, os recursos foram direcionados para "expandir vozes periféricas no debate público", além de projetos de treinamento e proteção ambiental.

O Instituto Cultura, Comunicação e Incidência (ICCI), criado em 2023, já se posiciona entre as organizações que mais receberam recursos, com R$ 10,7 milhões. A instituição trabalha com três eixos principais: clima, democracia e justiça social.

CONEXÕES ENTRE AS ORGANIZAÇÕES

Duas das três organizações que mais receberam recursos em 2024 têm uma integrante em comum: a empresária Alessandra Orofino. Ela é cofundadora do Nossas Cidades e atua como conselheira do ICCI, estabelecendo uma conexão entre as duas instituições que, juntas, receberam R$ 32,7 milhões da Open Society.

Alessandra também é diretora-executiva da Peri, outra organização beneficiada pela fundação. Segundo informações do site do Nossas, ela é especialista "em comunicação de massa e mobilização em larga escala, com vasta experiência em mobilização popular, organização de pessoas e desenvolvimento de produtos de impacto para televisão e cinema".

A trajetória de Orofino inclui a criação de sete temporadas do programa Greg News com Gregório Duvivier e produção de documentários. Em 2022, ela integrou a equipe de transição do presidente Lula como coordenadora do grupo de trabalho vinculado ao Ministério das Comunicações.

NOVAS PARCERIAS E CONTINUIDADE

O relatório de 2024 da Open Society afirma que "além do apoio financeiro, o Instituto facilita a colaboração entre iniciativas, desenvolve pesquisas e promove o debate sobre a importância da comunicação estratégica dentro da filantropia". O ICCI representa as áreas prioritárias da fundação no Brasil.

A Justiça Global recebe recursos da Open Society desde 2017. Em 2023, obteve R$ 2,6 milhões para apoio geral. Em 2024, o aporte diminuiu para R$ 592 mil, destinados "para aumentar a solidariedade internacional entre os defensores dos direitos humanos que operam em contextos de violência institucional e conflito militar".

A Labóra Oficina de Comunicação Política recebeu R$ 4,3 milhões em seu primeiro ano como beneficiária. A organização define-se como uma entidade que "nasceu para fortalecer a democracia treinando pessoas para a batalha narrativa da comunicação. Consideramos urgente fortalecer a estratégia de comunicação do campo progressista".

QUESTÕES AMBIENTAIS E TERRITORIAIS

As questões ambientais constituem outro eixo prioritário nos financiamentos da Open Society no Brasil. A Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura recebeu R$ 6,4 milhões para pesquisas sobre a territorialização do "Plano Brasileiro de Transformação Ecológica das regiões Nordeste e Amazônia do Brasil".

O Instituto E+ também figura entre os beneficiários de 2024, com projetos focados em descarbonização. A Associação de Defesa Etno Ambiental Kanindé recebeu R$ 431 mil para "litígios estratégicos relacionados à justiça climática, direitos ambientais e direitos à terra para os Uru Eu Wau Wau".

A Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau abrange 1,8 milhão de hectares em 12 municípios de Rondônia. Em setembro, o STF determinou uma operação de "desintrusão" para retirar não indígenas da região.

APOIO A EVENTOS E CONSULTORIA POLÍTICA

O Maranta Inteligência Política recebeu R$ 3,7 milhões em 2024, divididos em três doações, para apoiar reuniões do G20 realizadas em novembro do ano passado no Rio de Janeiro.

No LinkedIn, a organização se apresenta: "Maranta é um novo tipo de consultoria para uma nova agenda global. Orientados pelos valores da sustentabilidade, produzimos inteligência política para nossos clientes, oferecendo serviços de análise e monitoramento de risco político associado à agenda ambiental, engajamento estratégico e formação de lideranças com base em pesquisas robustas, informação qualificada e abordagem multidisciplinar".

Recentemente, o Departamento de Justiça dos EUA iniciou investigação sobre a fundação de George Soros, com base em alegações de envolvimento em atividades ilegais e apoio a grupos extremistas, segundo o New York Times.

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