Deputada petista recusa acordo e permanece presa
04/10/2025 às 20:22 Ler na área do assinanteA deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) permanece detida na prisão de Ketziot, no deserto de Negev.
A parlamentar petista se recusou a assinar um documento de deportação acelerada oferecido por Israel, por considerar os termos “abusivos”.
Em nota, a equipe de Luizianne afirmou que a decisão foi tomada em solidariedade aos demais brasileiros detidos que também rejeitaram o procedimento.
“Por sua trajetória na defesa dos direitos humanos, entendeu que sua responsabilidade ia além de sua própria situação — estando em solidariedade e unidade com os demais membros da delegação brasileira que não assinaram o documento”, diz o comunicado.
As audiências judiciais que analisam as prisões ocorreram neste sábado, 4.
Além de Luizianne, outros brasileiros fazem parte da delegação detida, como o ativista Thiago Ávila, a vereadora Mariana Conti (PSOL), de Campinas, e a presidente do PSOL no Rio Grande do Sul, Gabi Tolotti.
Parte dos ativistas iniciou uma greve de fome em protesto. Estão entre eles os brasileiros Thiago Ávila, João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles.
Já o professor Nicolas Calabrese, também integrante da missão e militante do PSOL, foi deportado para a Turquia.
Israel afirmou que os barcos da chamada Flotilha Global Sumud tentaram romper o bloqueio marítimo imposto à Faixa de Gaza, após ordem do Exército para que mudassem a rota. Além de brasileiros, estavam a bordo ativistas de outros países, como a sueca Greta Thunberg.
Essas flotilhas foram batizadas inicialmente pelo governo israelense de “iates das selfies”, uma vez que servem de palanque para ativistas se projetarem nas redes sociais e ganharem seguidores.
Antes de interceptar a flotilha, o governo israelense ofereceu uma alternativa pacífica aos ativistas.
A proposta, no entanto, foi recusada.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o propósito da flotilha “Hamas-Sumud” é a “provocação”.
"O único propósito da flotilha Hamas-Sumud é a provocação. Israel, Itália, Grécia e o Patriarcado Latino de Jerusalém ofereceram e continuam a oferecer à flotilha uma maneira de entregar pacificamente qualquer ajuda que pudessem ter a Gaza.
A flotilha recusou porque não está interessada em ajuda, mas sim em provocação. A Marinha israelense entrou em contato com a flotilha Hamas-Sumud e pediu que mudassem de curso. Israel informou à flotilha que está se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio naval legal. Israel reiterou a oferta de transferir qualquer ajuda pacificamente por canais seguros para Gaza".
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da Redação