Greta reclama das más condições em sua cela em Israel

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A ativista ambiental sueca Greta Thunberg denunciou ter sofrido maus-tratos durante sua detenção em Israel, após ser interceptada enquanto participava de uma flotilha com destino à Faixa de Gaza. Segundo informações obtidas pelo jornal The Guardian por meio de um e-mail do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Greta afirmou que recebeu pouca comida e água e que sua cela estaria “infestada de percevejos”.

De acordo com o documento, diplomatas suecos conseguiram visitar a jovem.

“A embaixada conseguiu encontrar-se com Greta. Ela informou que estava desidratada. Recebeu quantidades insuficientes de água e comida. Também afirmou que tinha desenvolvido erupções cutâneas, que suspeita terem sido causadas por percevejos. Falou de maus-tratos e disse que tinha ficado sentada durante longos períodos em superfícies duras”, descreve o texto enviado a pessoas próximas da ativista.

O mesmo e-mail cita o relato de outro detido, segundo o qual Greta teria sido obrigada a “segurar bandeiras enquanto tiravam fotos” e questionado se as imagens seriam utilizadas como material de propaganda.

A ativista e outros integrantes da chamada Flotilha Global Sumud estão presos na penitenciária de Ktzi’ot, localizada no deserto de Negev, próximo à fronteira com o Egito, enquanto aguardam deportação para a Europa.

Israel interceptou os barcos do grupo sob a alegação de que as embarcações não transportavam ajuda humanitária. Em nota divulgada neste sábado (4), a Embaixada de Israel no Brasil, com base em comunicado oficial do Ministério de Assuntos da Diáspora (MDA), afirmou que a ação foi legítima e negou qualquer situação de risco para os detidos.

“Todos estão seguros e com boa saúde. Como Israel, Itália, Grécia e o Patriarcado Latino de Jerusalém declararam repetidamente, qualquer ajuda que esses barcos pudessem ter transportado, por menor que fosse, poderia ter sido transferida pacificamente para Gaza. Isso não passou de uma provocação”, declarou a embaixada.

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da Redação