Professor da USP é preso após disparos próximos a sinagoga, em data sagrada para judeus

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O advogado e professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Portugal Gouvêa, foi preso na última quarta-feira (1º) em Brookline, Massachusetts (EUA), após realizar disparos com uma arma de chumbinho nas proximidades da Sinagoga Beth Zion, em plena celebração do Yom Kipur — uma das datas mais sagradas do calendário judaico. O caso foi revelado neste sábado (4) pelo portal Brookline News.

De acordo com as autoridades locais, os tiros quebraram o vidro de um carro estacionado próximo ao templo. O professor brasileiro foi detido no local e levado sob custódia, mas negou qualquer motivação antissemita. Segundo seu depoimento, ele estaria tentando “caçar ratos” na área.

O relatório da Polícia de Brookline detalha que Portugal Gouvêa discutiu com dois seguranças da sinagoga antes de efetuar os disparos. O confronto resultou em uma “breve luta corporal”, conforme o documento oficial.

Após ser ouvido pelas autoridades, o docente — que também atua como professor visitante em Harvard — declarou-se inocente e foi liberado. No entanto, responderá formalmente a quatro acusações: disparo ilegal de arma de chumbinho, conduta desordeira, perturbação da paz e dano malicioso à propriedade.

A repercussão do episódio fez com que o professor desaparecesse das redes sociais. Perfis seus no LinkedIn e no Instagram foram desativados ainda na noite de sábado (4). Além disso, o nome e a biografia de Portugal Gouvêa foram retirados do site do escritório PG Law, do qual é sócio-fundador e que se apresenta como uma “boutique jurídica multidisciplinar”.

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da Redação